Castro Verde, Sociedade

Autarquia de Castro Verde vai celebrar protocolo com Universidade Nova de Lisboa

A valorização do património cultural constitui, para a Câmara Municipal de Castro Verde, uma das componentes fundamentais para a afirmação, valorização e desenvolvimento do território.

O trabalho que vem sido desenvolvido ao nível da sua salvaguarda e dinamização é já hoje uma marca importante do concelho de Castro Verde, nomeadamente através do desenvolvimento e apoio a projetos em áreas tão distintas como o património arqueológico, natural e cultural (como é o caso dos vários núcleos museológicos do concelho, ou ações de conservação das aves estepárias e combate à desertificação, entre outros) e que, pelo seu valor e importância têm sido, por várias vezes, reconhecidos por agentes exteriores ao concelho, e têm constituído objeto importante de estudo e investigação.

Assim, dando continuidade a uma política cultural de educação e formação, bem como à consolidação de práticas de cooperação com estabelecimentos de ensino superior, onde a produção de conhecimento é fundamental para a valorização do património e para a tomada de decisões em qualquer processo de desenvolvimento, a Câmara Municipal de Castro Verde deliberou celebrar, por um período de dois anos, um protocolo de cooperação com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se estabelece uma cooperação estratégica em áreas como a etnomusicologia, através do Centro de Estudos em Música e Dança, coordenado pela Professora Doutora Salwa El-Shawan Castelo-Branco, e o Departamento de Geografia, coordenado pela professora Doutora Maria José Roxo.

A celebração deste protocolo parte de uma experiência de partilha e cooperação que contempla os domínios da investigação, do conhecimento e da valorização do património cultural, material e imaterial, nomeadamente em Ciências Musicais, Geografia, Antropologia, Arqueologia e História de Arte, tendo por base os projetos que o Município se encontra a desenvolver na área da música de tradição, nomeadamente em torno da Viola Campaniça e do Cante Alentejano.

O protocolo contempla ainda a divulgação do conhecimento adquirido à comunidade científica e público em geral, através da organização de encontros de investigadores, académicos e não académicos.

 

Castro Verde, 24 de junho de 2014

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