No próximo dia 26 de janeiro, pelas 15:30 horas, no Centro de Ciência Viva de Estremoz, irá decorrer uma Jornada sobre o Património de Estremoz, com os conferencistas Vitor Serrão, Francisco Bilou, Carlos Luna e Nuno Mourinha.
Será feita uma breve síntese sobre o património pictural de Estremoz dos séculos XVI, XVII e XVIII, com referência a artistas com actividade local e a algumas obras encomendadas a oficinas de Évora e de Lisboa, entre o Renascimento, o Maneirismo e o Barroco. A documentação notarial e de confrarias fazem referência a alguns nomes de pintores, caso de Luís de Escovar, Fernão Luís, Manuel Cordeiro, Manuel Nunes e Miguel de Moura, que sabemos terem trabalhado na vila durante a primeira metade do século XVII. Sabemos, também, que nomes importantes da corte, como o pintor régio Bento Coelho da Silveira (cerca de 1680) e o brutescador Pero Gomes (em 1700-1701), pintaram para casas religiosas de Estremoz, além do pintor eborense Francisco Nunes Varela (1621-1699), que pintou um altar em Santa Maria (c. 1650).
Estremoz tem uma realidade pictórica que, apesar das perdas sofridas, precisa de ser investigada a sério. Destacam-se, entre as peças de melhor qualidade que sobreviveram até aos nossos dias, alguns acervos quinhentistas, um caso excepcional de frescos maneiristas, outros casos de pintura mural no Convento das Maltesas, bem como as telas barrocas distribuídas por várias igrejas, e as telas e tecto de perspectiva da Capela da Rainha Santa.
Esta iniciativa é uma organização da CIDADE – Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz, da Casa da Cultura de Estremoz, do Centro de Ciência Viva de Estremoz, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.
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