Como era de esperar, milhares de pessoas passaram, nos dias 24 e 25 de novembro, pela feira Anual de Santa Catarina. Uma das feiras características da região onde não faltaram as sardinhas, as castanhas assadas, as alfaias agrícolas, os cobertores, o fumeiro, os queijos, uma multiplicidade de produtos que torna esta, uma feira única.
As ruas e avenidas centrais da vila de Celorico de Basto foram, neste fim-de-semana, o centro de todas as atenções com a tradicional Feira Anual de Santa Catarina. Residentes e visitantes não perderam a oportunidade de adquirir os tradicionais produtos de inverno como cobertores, casacos e todo o tipo de gasalhos, e de levar as sardinhas que, segundo reza a lenda, é na santa catarina que se comem as ultimas sardinhas do ano, regressando por altura dos santos populares.
“Esta é de facto uma feira de tradições que atrai milhares de pessoas independentemente das atividades acopladas à mesma. Obviamente que o fator meteorológico é importante mas não é, de todo, inibidor. Tivemos uma boa feira, com muitos feirantes e visitantes e estou certo que todos fizeram o melhor negócio” disse Joaquim Mota e Silva, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
Efetivamente, a feira anual da Santa Catarina apresenta-se como uma atividade cultural, tradicional e histórica amplamente reconhecida e contribui substancialmente para a dinamização da economia local sobretudo da restauração e alojamento e ajuda a combater a sazonalidade turística. “Esta é uma feira histórica que todos conhecem e que muitos não descuram visitar e é também uma forma de ajudar os comerciantes locais, a restauração e o alojamento tendo em conta o número de pessoas que se deslocam, por estes dias, à sede do concelho. Afinal, não são apenas residentes mas pessoas vindas de outros concelhos e turistas que vêm estas iniciativas tradicionais como foco de interesse”.