Como não podia deixar de ser, no ano em que se celebra o 25º aniversário, a história do festival estará em destaque a partir de vários olhares, com uma carta branca e um livro partilhados por vinte e cinco individualidades que atuam em diversas áreas artísticas e culturais. Para além do Teatro Municipal e da Solar – Galeria de Arte Cinemática, o Curtas vai regressar também ao Auditório Municipal, a casa do festival entre 1993 e 2008, com concertos, sessões de cinema abertas ao público e uma exposição fotográfica retrospetiva de realizadores portugueses: “A Glória de Fazer Cinema em Portugal”.
A 25ª edição do Curtas Vila do Conde abrirá com a antestreia nacional da mais recente obra do finlandês Aki Kaurismäki, “O Outro Lado da Esperança”, estreado no último Festival de Berlim.
Em 2017, a Competição Nacional do Curtas Vila do Conde volta a ser o barómetro da produção portuguesa, com a estreia nacional dos últimos trabalhos de cineastas já habituais no festival e de autores internacionalmente premiados.
Por sua vez, a Competição Internacional procura dar a conhecer o que de mais importante e cativante tem surgido no cinema contemporâneo, permitindo acompanhar as mais recentes obras de realizadores já consagrados como Jia Zhangke, Ben Rivers, Yann Gonzalez, entre outros.
A Competição Curtinhas prova que o cinema para crianças pode ter um modelo diferente e surpreendente. O festival dedica, inclusive, toda uma secção ao público mais jovem. Além da competição, onde o júri é composto por crianças, o Curtinhas oferece um Espaço Infantil (onde os pais podem deixar os filhos enquanto assistem às sessões de cinema) e oficinas práticas. O Curtinhas arranca no primeiro dia do festival, a 8 de julho, com a exibição de Gru – O Mal Disposto 3.
Já a competição Take One! voltará a dar a conhecer os talentos saídos das escolas de cinema. Esta competição premiou, em anos anteriores, os primeiros trabalhos de cineastas como João Salaviza e Leonor Teles.
A secção Stereo, onde a música se funde com o cinema, recebe espetáculos de Mão Morta, Capitão Fausto, Pega Monstro, Evols, Chassol e Atlantic Coast Orchestra.
Como tem sido habitual, também este ano, o Curtas vai dedicar uma sessão de filmes que exploram os territórios de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Será no dia 9, às 17h, no Teatro Municipal, onde serão exibidos os filmes “Vaza” e “Um conto de duas cidades”. “Vaza” conta a história de Vânia, uma adolescente e caxineira como toda a sua família, desde sempre ligada ao mar. “Um conto de duas cidades” é um filme sobre a Póvoa de Varzim nas décadas de 1950 e 1960, visto a partir da sua comunidade piscatória e como estância turística.
Paralelamente ao festival, a Solar – Galeria de Arte Cinemática inaugura, a 8 de julho, uma exposição que representa uma nova geração de artistas que procuram estabelecer, a partir de diversas perspetivas, uma reflexão sobre a Terra.
O 25º Curtas Vila do Conde tem o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, do Ministério da Cultura, do Instituto do Cinema e Audiovisual, do programa MEDIA/Europa Criativa e de vários parceiros imprescindíveis à realização do festival.
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