Destaque, Póvoa de Lanhoso, Sociedade

Fevereiro foi o mês da prevenção da violência no namoro na Póvoa de Lanhoso

Assinalando-se em fevereiro o Dia dos Namorados, a Autarquia da Póvoa de Lanhoso, no âmbito do SIGO – Serviço para a Promoção da Igualdade de Género, promoveu ao logo desse mês várias sessões de sensibilização visando a prevenção da violência no namoro.

A mais de uma centena de alunos/a a frequentar o 9º ano de escolaridade na Escola EB2/3 Gonçalo Sampaio, foram dirigidos dois momentos que promoveram a sua reflexão e espírito crítico acerca de um fenómeno social que em tudo lhes diz respeito.

Nestas ações, foi abordada a temática da violência no namoro, fazendo-se referência ao que é, ao seu enquadramento na Lei, às formas de exercer a violência, assim como à importância da atenção e apoio que os/as jovens podem e devem dar entre si, sempre em articulação com pessoas adultas e entidades competentes.

A adesão dos/as jovens daquela Escola ao debate sobre este tema e sobre outras temáticas conexas tem vindo a ser crescente, sendo de registar as suas interessantes intervenções.

De lembrar que recentemente foi tornado público pela UMAR – União de Mulheres, Alternativa e Resposta o resultado de um inquérito sobre a violência no namoro, tendo o mesmo sido preocupante. A título de exemplo, nesse estudo, a violência psicológica refere-se a atos como insultar durante uma discussão, ameaçar, humilhar e rebaixar. Ora, em média, 14% dos e das jovens não reconhecem esta forma de violência. Mais especificamente, 9% dos/as jovens não considera que ameaçar a outra pessoa seja ato violento, 11% considera que humilhar não é violência, e insultar durante uma discussão ou zanga não é considerado violência por 24% dos/as jovens.

Ao comparar as respostas de raparigas e rapazes verifica-se uma diferença na legitimação destes atos, sendo que os rapazes legitimam mais a violência psicológica que as raparigas.

A violência exercida fisicamente é legitimada por 6% dos jovens; a violência sexual é-o para 24%, tendo a violência na redes sociais sido legitimada também por 24% dos/as inquiridos/as. O controlo e a perseguição foram legitimados por 28% e 25% respetivamente dos/as inquiridos/as.

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