O Município de Guimarães, em cooperação com o Conselho Português para os Refugiados e um conjunto de instituições que integram a Rede Social de Guimarães, vai receber esta segunda-feira, 06 de março, mais 30 cidadãos com necessidade de proteção internacional, oriundos da comunidade yazidi, que vão ficar instalados em alojamentos cedidos por instituições da rede social do concelho de Guimarães, no âmbito do Plano de Ação denominado “Guimarães Acolhe”, assinado no dia 16 de março de 2016.
Este acordo surgiu do imperativo humanitário sentido pelo Município e pelas 17 instituições que subscreveram este Plano em responder ao apelo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e do governo português para prover o acolhimento de pessoas com necessidade de proteção internacional.
Com o programa “Guimarães Acolhe”, o Município de Guimarães propõe-se proporcionar condições de bem-estar e segurança às pessoas acolhidas, através dum forte envolvimento da sua rede social, desenvolvendo uma ação local convergente, integrada e articulada entre todos aqueles que nele participam.
Atividades a pensar na integração social
O “Guimarães Acolhe” tem recebido maioritariamente cidadãos jovens isolados do género masculino, com escolaridade básica e média. Até ao momento, e no âmbito deste Plano, acolheu 43 pessoas com necessidade de proteção internacional, oriundas do Estado da Eritreia, Etiópia, Síria e República Centro Africana, através de alojamentos cedidos pelo Centro Juvenil de S. José, Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e Venerável Ordem Terceira de S. Francisco.
Em Guimarães, os cidadãos acolhidos têm acesso a aulas de português e alguns destes cidadãos encontram-se inseridos no mercado de trabalho e/ou a fazer formação profissional. Sempre que possível, são proporcionadas outras atividades que contribuam para a sua integração social, como visitas a espaços históricos e eventos locais, participação em atividades culturais e desportivas e mais, recentemente, aulas de informática.