Cultura, Évora, Sociedade

Jovens doutorandos propõem debate sobre o património cultural de Évora

“10 Visões Sobre o Património Cultural” foi a designação atribuída à iniciativa de três jovens investigadores do CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, da Universidade de Évora – que consiste na realização de 10 encontros sobre o património cultural da cidade.

Integrando-se no âmbito das comemorações do 30º aniversário da classificação de Évora como património mundial pela UNESCO, durante 10 meses, em 10 espaços diferentes da cidade, terão lugar 10 encontros que propõem reunir técnicos das mais variadas áreas, estudantes e público em geral, com o objetivo de promover a sensibilidade cultural e artística do património, assim como contribuir para a formação integral da comunidade e do público em idade escolar. Pretende-se assim transmitir conhecimentos, valores culturais e científicos, promover o diálogo entre os diferentes intervenientes e o público, debater a situação do património cultural atendendo aos aspetos estilísticos, à sua relação com as instituições públicas e privadas e com a sociedade e outras formas artísticas. Por fim, dar-se a conhecer os canais de sensibilização sobre o património, difundindo o trabalho dos oradores nas diversas áreas e especialmente oferecendo oportunidade de divulgar as investigações menos conhecidas.

O primeiro dos encontros teve lugar no dia 17 de novembro, no Palácio de D. Manuel. Debateu-se “A Cidade e Património UNESCO”, tendo sido oradores o Vereador do Pelouro da Cultura, Eduardo Luciano, a Diretora Regional de Cultura Ana Paula Amendoeira, Ana Cardoso de Matos do CIDEHUS, Carmen Almeida, Chefe da Divisão de Cultura e Património da CME e Sheila Palomares pela coordenação. Eduardo Luciano agradeceu a iniciativa em nome da Câmara Municipal, tendo registado o facto de ela ter partido de um grupo de jovens investigadores que, não sendo naturais de Évora, deixam desta forma demonstrada a paixão pelo património cultural da cidade. Lembrou o contexto do surgimento da classificação pela UNESCO, lançando o desafio no sentido de que o debate multidisciplinar que se pretende levar a cabo tenha em conta a preocupação de analisar a forma como a cidade tem reagido após a classificação e de como se pretende que venha a ser o futuro, não perdendo de vista a premissa de que esta deverá ser sempre um motor de desenvolvimento. No fundo, continuar a construir a cidade não só preservando o seu património, mas usando-o como fator de desenvolvimento.

Os próximos encontros continuarão a ocorrer, um por cada mês, até Julho de 2017 e versarão as seguintes temáticas:

Sociologia e Património Imaterial; Arquitetura; Fotografia e comunicação; Museologia; Património Industrial e Técnico; Conservação e restauro; Arqueologia; História da Arte; Novas tecnologias aplicadas ao património.

O próximo já tem data marcada para 15 de dezembro de 2016

 

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