O Conto “O Ploc do Pollock” de Rui de Almeida Paiva, de Lisboa foi o grande vencedor da edição 2015 do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo, tendo recebido um prémio de 2000 euros.
Os vencedores das várias categorias em destaque no Concurso, foram revelados no passado dia 19 de novembro, durante as comemorações do 17º Aniversário de criação do Concelho, numa cerimónia realizada na Casa da Cultura da Trofa.
Além da presença do Executivo Municipal e de alguns elementos do júri de pré-seleção do concurso, participou também na cerimónia os escritores Jorge Velhote e Pedro Seromenho que fizeram parte do Júri final do Concurso.
Mas a cerimónia que relembrou a madrinha do Concurso Lusófono – Prémio Matilde Rosa Araújo, que tem a parceria do Instituto Camões teve como ponto alto a divulgação dos restantes vencedores 2015.
Assim, os contos “O homem que tropeçava em tudo” de Raquel Elisabete Geraldes Mateus, de Leiria, “Dona Girafa quer conversar” de Regina Maria Boratto Cunningham, do Brasil, “Dandiwa a menina ganhou uma bolsa de estudo” de Celso Celestino Cossa, de Moçambique, “ O Senhor Araújo” de Maria Augusta Évora Tavares Teixeira, de Cabo Verde e da Ilustração nº 10 de Diana Andrade Palheiro, de Portugal receberam uma menção honrosa.
Já o Prémio Melhor Ilustração Original 2015, no valor de 1.250 euros distinguiu o trabalho de Ivone Martins Gonçalves, de Lisboa e o Prémio Lusofonia 2015, no valor de 750euros, foi para o Conto “Guarda-chuva? Guarda-chuva!” do Roberto Basílio de Matos, do Brasil.
De salientar que a edição do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo deste ano, contou com um total de 272 participantes, oriundos dos vários países de língua oficial portuguesa como Brasil, Timor, Moçambique, Cabo Verde e Timor, além de Portugal.
A encerrar a sessão, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Trofa, Renato Pinto Ribeiro, deixou os parabéns aos premiados e lembrou importância desta iniciativa cultural, de âmbito internacional, salientando que “o simples facto de existir um Concurso desta natureza na Trofa, que começou em 2002 como concurso nacional, e se estendeu depois já em 2010, a todos os países de língua portuguesa, que já recebeu mais de 3500 contos a concurso e, que já publicou e notabilizou vários autores”.
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