Têm um “papel determinante” na defesa da floresta durante a época crítica. Vinte e quatro jovens voluntários vão vigiar as zonas florestais do concelho, numa “experiência enriquecedora”, conforme referiu o Presidente da Câmara Municipal, Diamantino Sabina, na sessão de abertura do projeto “Juntos pela Floresta, Todos contra o Fogo no Município de Estarreja”, que se realizou ontem, nos Paços do Concelho.
A 9ª edição do “Juntos pela floresta, todos contra o fogo no município de Estarreja” arrancou com uma ação de formação dedicada aos voluntários, que terão ao longo de duas semanas “várias tarefas” a desempenhar, desde logo a deteção de colunas de fumo, mas igualmente “cartografar caminhos e linhas de água ou recolher lixo”, descreveu Diamantino Sabina. Num ano que se prevê “seco e muito propício a fogos florestais”, o autarca confia nestes jovens atentos para que alertem os bombeiros caso detetam alguma anomalia.
A GNR também deposita grandes expectativas neste projeto e nos voluntários. Conforme afirmou aos jovens o Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Ovar da GNR, 1º Sargento Gonçalves, este projeto “é uma mais-valia quer para vocês, quer para nós, quer para a sociedade de Estarreja”. No seu ponto de vista trata-se de um importante “auxílio porque somos cinco elementos e não podemos estar em todo o lado”.
De igual forma, para o 2º comandante dos Bombeiros Voluntários de Estarreja, Joaquim Rebelo, estes voluntários “vão fazer um trabalho importantíssimo para a sociedade e para os bombeiros”.
A iniciativa avança agora no terreno decorrendo até 14 de agosto, em pleno período crítico de incêndios florestais. Os 24 participantes são divididos em duas quinzenas e distribuídos por equipas.
Este programa de voluntariado jovem para as florestas é promovido pela Câmara Municipal de Estarreja e visa a vigilância da área florestal do concelho. Está no terreno desde 2006, atraindo cada vez mais jovens que, durante o período da atividade, tratam da vigilância e limpeza das áreas florestais, procurando evitar a ocorrência de incêndios no concelho.
Na análise de Diamantino Sabina, este é um “projeto vencedor porque os jovens que por aqui passam têm memórias muito positivas do que experimentam durante duas semanas”.
A floresta muito agradece a chegada de mais uma edição da atividade. Na edição do ano passado, durante 30 dias de trabalho, foram recolhidas 4,5 toneladas de lixo. Desde o início do projeto, pelas mãos de dezenas de jovens já passaram mais de 40 toneladas de lixo deixado irresponsavelmente na floresta.
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