O Castelo de Arnoia e a Villa de Basto sofreram obras de requalificação proporcionando melhores condições para receber os visitantes. A cerimónia oficial de inauguração decorreu no dia 12 de julho, no interior do Castelo, presidida pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva.
O Castelo e a Villa de Basto sempre foram um ex-libris do território mas estão agora, mais apelativos para receber os visitantes e atrativos para fomentar o investimento privado. “Estas obras são um investimento sério, feito de um trabalho conjunto com minucia e qualidade que tornou este espaço mais apelativo para os visitantes. De facto, trata-se de um castelo com uma história milenar, com a entrega do foral por D. Manuel I em 1520 e sede de concelho até 1719. O nosso passado tem que ser valorizado, honrado e este investimento é sinal disso mesmo. Com o investimento público damos passos concertados onde incluímos um plano anual de atividades que atrairá a este espaço cada vez mais visitantes o que incentivará, por certo, o investimento privado que permitirá dinamizar a economia local”, salientou o presidente da câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.
O autarca salientou estas obras como um passo importante para fomentar e consolidar ainda mais a candidatura do Castelo de Arnoia e Villa de Basto a património Mundial da Unesco. “Estas obras são o início de um processo que exigirá muito trabalho, empenho e abnegação do município, das entidades parceiras e da população que é a Candidatura do Castelo de Arnoia e Villa de Basto a Património Mundial da Unesco. Um processo meticuloso, que pretende valorizar o património com respeito pelo meio ambiente. Assim valorizamos e honramos o nosso passado e construímos o presente a pensar no futuro”, concluiu.
Esta valorização do património foi reiterada pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia que reforçou a obrigatoriedade de “valorizar cada vez mais os nossos recursos endógenos, fundamentais para o desenvolvimento da nossa economia. Um compromisso que o Estado tem na recuperação do seu património e a capacidade de o colocar ao serviço das populações”, disse. Jorge Moreira da Silva reforçou que “recuperar estes espaços de história e memória é desenvolver uma alavancagem importante em relação à evolução económica e social”. Neste aspeto, salientou que “ a reabilitação urbana deve ser encarada como uma das maiores prioridades e uma aposta decisiva para todos os concelhos sobretudo quando se trata de centros históricos”. O Estado está a atuar neste sentido com duas reformas que visam um regime excecional de reabilitação Urbana e a dimensão do financiamento, fomentadores para o investimento privado.
As obras de requalificação decorreram em duas fases distintas. Numa primeira fase a intervenção incidiu na requalificação urbana dos espaços públicos da Villa de Basto, a melhoria das condições de acesso à fortificação e a criação de um amplo percurso pedestre.
Efetivamente, a intervenção na Villa de Basto consistiu na beneficiação dos arruamentos, incluindo a pavimentação, a execução de infraestruturas de drenagem de águas pluviais e de iluminação pública e a criação de um espaço publico pavimentado junto à capela de Santa Luzia que serve agora de estacionamento de alguns veículos.
Numa 2.ª fase a intervenção incidiu sobre o próprio Castelo e o morro onde se situa, com obras de conservação e de valorização do edifício e a criação de um acesso pedonal que melhorou as condições de acessibilidade dos visitantes.
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