Os espaços onde decorrem as aulas durante este ano letivo no concelho de Lamego estão livres de amianto, segundo informação veiculada pelo Ministério da Educação e Ciência. Uma situação bem diferente daquela que se verifica em 52 escolas, de norte a sul do país, que vão ser alvo de intervenção para remover coberturas de fibrocimento, por conterem amianto, um produto cancerígeno.
Este plano de ação visa cumprir uma lei da Assembleia da República, de fevereiro de 2011, que obrigava o Governo a apresentar, no prazo de um ano, uma lista dos edifícios públicos contendo amianto e a elaborar uma estratégia para a sua remoção nos casos de risco para a saúde pública. A vereadora com os pelouros da Cultura, Educação e Desporto da Câmara Municipal de Lamego, Marina Valle, alerta no entanto que existem na Escola EB 2/3 dois pequenos pavilhões, atualmente desativados, que possuem coberturas de fibrocimento e que o Ministério da Educação se compromete demolir a curto-prazo. Um processo que está a ser gerido em estreita colaboração com Aristides de Sousa, Delegado Regional de Educação do Norte, e José António Martins, Presidente do Conselho Administrativo do Agrupamento de Escolas de Latino Coelho. Os dois espaços não foram utilizados como salas de aula durante este ano letivo.
Recorde-se que um levantamento realizado, em 2007, pelo Ministério da Educação identificou 739 estabelecimentos de ensino com cobertura de fibrocimento, num universo de 1222 sob a tutela direta da administração central. O levantamento não esclarecia, todavia, o número total em que havia situações de risco. Neste sentido, a Parque Escolar já removeu o amianto de dezenas de escolas, entre as 165 em que já fez obras desde 2007. As intervenções destinam-se sobretudo a remover as coberturas de fibrocimento dos passadiços, onde pode existir mais exposição à inalação de partículas, nos casos em que o fibrocimento está muito danificado.
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