Atrair empresas de cariz tecnológico e estimular o empreendedorismo são os primeiros grandes objetivos da iniciativa TMR 2020, que se enquadra no próximo quadro comunitário de apoio, para o período 2014-2020, e na estratégia regional de desenvolvimento económico (CRER2020), e que se vão consubstanciar na criação de um pólo de inovação. A iniciativa resulta de uma estreita articulação entre o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e a Câmara Municipal de Tomar.
A ideia base é apostar nas condições únicas desta cidade para a criação de um pólo de inovação, potenciadas pelo resultado da interação entre o conhecimento, a investigação e a tecnologia (centrado no IPT e no Centro de Inovação da IBM), pela excelente localização geográfica e pela qualidade de vida da cidade. Um conjunto de condições que podem funcionar como atrativos para a instalação de novas empresas, bem como para o surgimento de ideias empreendedoras no seio do Politécnico, do concelho e da região do Médio Tejo. A autarquia tem estado já a apresentar o projeto a possíveis parceiros e investidores, quer nacionais, quer estrangeiros.
Este pólo apresenta uma visão multidisciplinar da inovação. Partindo do pressuposto de que a tecnologia não é apenas a criação de novos gadgets ou aplicações digitais, mas também o desenvolvimento contínuo de soluções que tornem a nossa vida melhor, e que podem ser usadas para fins empresariais, de desenvolvimento social, económico ou comunitário, apresenta-se como um projecto inovador ao incluir nas mesmas instalações diferentes tipos de tecnologia e inovação.
Numa primeira fase, que arrancará entre o final de 2013 e o início de 2014, o projeto consistirá na criação de uma estrutura destinada à incubação e aceleração de empresas, a instalar próximo do Campus do IPT.
Numa segunda fase, no âmbito do próximo quadro comunitário, prevê-se a instalação no próprio campus de um parque empresarial que funcionará como pólo tecnológico ficando assim completo o pólo de inovação (ensino + empresas + investigação).
O primeiro investimento, destinado à incubadora de empresas, rondará um milhão e cem mil euros. O projeto está já em curso, sendo que a obra será financiada pelo QREN a 85%, cabendo ao IPT a restante comparticipação.
Trata-se de um centro de incubação de empresas de base tecnológica, com salas para ninhos de empresas e espaços e serviços compartilhados, mas que integrará, ao mesmo tempo, três importantes laboratórios, para os quais o Politécnico já tem financiamento: o VITA.IPT, laboratório de ambient assisted living; o NHRC.IPT, laboratório de controlo e prevenção de riscos naturais; e o L.PCR, laboratório de tecnologias aplicadas à conservação e desenvolvimento de produtos turístico-culturais.
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