“Trata-se da inauguração de uma infraestrutura que era um anseio de todos. Uma obra que só foi possível graças ao empenho e colaboração do governo, do ministro da tutela e da autarquia. Afinal, quanto melhores forem as condições de trabalho para os profissionais melhor serão executadas as funções que lhe são inerentes”, palavras do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, no discurso protocolar na cerimónia de inauguração oficial do Posto da Guarda Nacional Republicana. O autarca salientou ainda o bom desempenho das forças da autoridade na promoção da segurança da comunidade local. “Vivemos num concelho seguro graças ao empenho das forças de segurança que executam um trabalho exemplar. Agora, com estas condições, estou certo que continuarão a servir a população da melhor forma e mais motivados na execução das suas funções”.
Em Celorico de Basto foi inaugurado, no dia 16 de novembro, o Posto da GNR, após obras de requalificação.
A inauguração contou com altas individualidades, tendo sido presidida pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que salientou que “apesar das dificuldades financeiras, trata-se de uma obra que concluímos com um conjunto de protocolos assinados há alguns meses com as Câmaras Municipais de todo o país, que servem para melhorar as forças e os serviços de segurança”.
O MAI reforçou a necessidade em “criar mais condições de apoio à população, sempre próximos e em colaboração com os órgãos autárquicos democraticamente eleitos. Neste contexto agradeço o empenho do autarca local com o propósito único de resolver os problemas e não complica-los. Note-se uma obra feita a tempo, sem derrapagens e com o propósito para que foi desenvolvido” reforçou.
Recorde-se ainda a presença do Comandante Geral da GNR, o Tenente- General, Luís Newton Parreira, que salientou a existência de um policiamento proactivo de forma a preservar o sentimento de segurança das populações. “Temos uma política que privilegia as pessoas, na base da responsabilidade coletiva, e que mostra um grande avanço para proporcionar a melhor segurança às populações. Tudo isto fruto do empenho e da coordenação de esforços” retorquiu.
A cerimónia iniciou com o hastear das Bandeiras seguindo a bênção das instalações a cargo do padre Carlos Macedo e posterior descerramento da placa inaugurativa.
Após os tradicionais discursos protocolares e as cerimónias características das forças de segurança, toda a comitiva presente foi convidada a visitar as novas instalações do Posto da GNR.
Recorde-se que a proposta de intervenção tinha por base mediar o programa funcional estabelecido pela Direção-Geral de Infra-Estruturas e Equipamentos (DGIE) – Ministério da Administração Interna (MAI) para um efetivo de 25 elementos.
O projeto de reabilitação baseou-se na adequação do programa funcional ao edifício existente e em estabelecer a articulação entre os espaços que o constituem de modo a respeitar os padrões de operacionalidade, de conforto e de funcionalidade desejados.
O conceito de racionalidade, sob o qual se sustenta a proposta de intervenção, resultou da tentativa de preservação máxima de elementos pré-existentes, bem como a aceitação de sobreposições arquitetónicas e construtivas.
Preservam-se assim todos os paramentos interiores cuja localização se adequou à nova modelação interna, respeitaram-se as marcações de vãos exteriores existentes, introduzindo-se as alterações estritamente necessárias ao novo programa e mantendo-se a estrutura geral do edifício, introduzindo-se apenas elementos pontuais.
Foi objetivo encontrar uma solução arquitetónica capaz de adotar soluções construtivas que possibilitaram soluções técnicas de custos reduzidos.
As soluções adotadas em materiais de revestimento e acabamento, caixilharias exteriores e
instalações técnicas do edifício, de forma a atingir o maior período de utilização com a menor manutenção possível, reduzindo-se, assim, os custos de conservação e manutenção.
Preservou-se o atual ponto de acesso ao edifício (piso 0), a partir do n.º 81 da Rua 5 de Outubro.
Este comunica diretamente com a zona de receção, que se constitui por um guarda-vento, um átrio/sala de espera e uma instalação sanitária comum com capacidade de utilização por pessoas com mobilidade condicionada. Por sua vez o átrio comunica com a área de plantão de se constitui por um posto rádio, uma instalação sanitária de serviço ao plantão e uma sala de atendimento, que se relaciona com o átrio através de um balcão de atendimento.
A estrutura de circulação interna permite que a partir do átrio se acedam às restantes áreas do Posto Territorial, de modo a que os cidadãos possam ser acompanhados por um agente a gabinetes de inquérito e à sala de apoio à vítima, bem como o acesso autónomo às áreas policiais, de inquéritos e de detenção.