Cultura, Póvoa de Varzim

Teatro de Rua anima cidade da Póvoa de Varzim

image002No próximo sábado, 20 de julho, haverá teatro no Largo Dr. David Alves, durante a tarde, com sessões às 15h30, 16h30 e 17h30.

A iniciativa é do grupo de teatro O Fantocheiro e conta com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, através do seu Gabinete de Educação de Adultos.

«De Lés-a-Lés» será a peça apresentada, a 13ª produção do grupo, e é uma proposta de teatro de rua.

“Tal como o nome indicia, é um espetáculo de espectro largo com recurso à representação, ao uso variado de técnicas de expressão dramática, manipulação de marionetas, artes circenses e múltiplas abordagens que procuramos explorar.

Está dividida em 3 partes de 30m cada. A saber:

– a raiz popular – Recupera vários aspetos da cultura popular portuguesa como os caretos transmontanos, a dança dos pauliteiros, o fandango (de varapau), o cante alentejano e os zés-pereiras, cabeçudos e gigantones. É acompanhado com música ao vivo e recorre, ainda, à recriação de várias propostas musicais tradicionais.

– o circo e a cidade – A partir da música de João Lóio, recria as artes circenses, às quais se procura novas abordagens, digamos, mais urbanas. Malabares, dança, manipulação de marionetas, contorcionismo, técnicas de equilíbrio, rolos, patins, monociclo,… são técnicas utilizadas, aqui tratadas nos limites da fronteira entre o circo e o teatro.

– último ato – tendo como fio condutor a ideia de interação público / atores, esta é uma proposta variada e multidisciplinar onde se recorre às diferentes técnicas de comunicação entre quem apresenta e assiste. Cumplicidade, desafio e interpelação são as palavras-chave deste último ato expressas em técnicas como a mímica, a pantomima, a expressão dramática não verbalizada, o cinema mudo, a manipulação de marionetas e a utilização do corpo como elemento de comunicação”.

Sobre o grupo:

“Embora o grupo não tenha propriamente um nome assumido, tampouco registado, O Fantocheiro tem sido a denominação informal que mais frequentemente é utilizada, pelo que, ano após ano, tem-se afirmado como sendo a designação para o trabalho desenvolvido por este grupo de crianças.

Efetivamente, tudo surgiu em torno de uma barraca de fantoches adquirida no ano de 2002 e de um grupo de crianças que, ao sábado, tinham o hábito de se encontrarem. É por de mais conhecido o fascínio que uma barraca de fantoches exerce sobre crianças desde a mais tenra idade. São, igualmente, conhecidas as suas potencialidades, tanto pedagógicas como psicológicas. Ora, dada a larga aceitação e a centralidade que tal objeto adquiriu nas brincadeiras, foi ganhando corpo a ideia

de se realizar pequenos espetáculos tendo como preocupação central desenvolver um trabalho centrado nas diversas vertentes do fantoche.

Nos últimos anos, temos explorado a vertente da expressão corporal, a expressão musical, as diferentes técnicas de utilização da máscara, a poesia, a arte de dizer, a dança… Este ano resolvemos experimentar o teatro de RUA”.

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