Cultura, Póvoa de Varzim

Danças e Cantares animam Domingos na Póvoa de Varzim

image002Arrancou, no passado domingo, a primeira iniciativa do programa “Domingos das Nossas Gentes” da edição deste ano, através do qual os Ranchos Folclóricos do concelho se mostram à comunidade com atuações e venda de produtos, no Auditório da Lota.

O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura e o Grupo de Danças e Cantares do CBS de Amorim foram os estreantes.

Lucinda Delgado, Vereadora do Desenvolvimento Local, revelou que o facto de terem reunido dois grupos resultou muito bem e houve uma grande adesão.

O tempo também ajudou porque não estava um calor excessivo e as pessoas que não foram à praia estiveram a assistir às atuações, constatou a autarca.

Para além disso, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura teve os seus produtos hortícolas à venda, que são já internacionalmente conhecidos, e foram também motivo de interesse, acrescentou.

A Vereadora reconheceu o empenho dos grupos participantes que manifestaram boa-disposição nas suas exibições. No fundo, isto foi uma forma de saudar aqueles que vêm à Póvoa e o saber receber é o nosso cartão-de-visita. É uma forma também de preservar as nossas tradições, costumes e lendas, transmitiu Lucinda Delgado.

Sobre o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura:

É em 1976 que nasce o Rancho Infantil e Juvenil da Aguçadoura por iniciativa de um grupo paroquial. Após a sua fundação este rancho tem levado as danças e cantares da sua região a várias zonas do país. Reconhecidas as potencialidades deste rancho e para garantir o seu futuro, foi oficializado em 29 de Outubro de 1982 o Rancho Folclórico do Povo de Aguçadoura. Esta freguesia é a mais jovem das onze que compõem o concelho da Póvoa de Varzim. As suas gentes deslocavam-se com frequência às centenárias romarias de Viana do Castelo, Braga e Guimarães onde ouviam as “modinhas”, ao chegar à terra, sob o som de uma concertina e da voz de um poeta popular, logo, de grande espontaneidade, formavam rapidamente um “bailarico”. Daí deriva a riqueza das suas danças e cantares que não representam apenas a região do Douro litoral mas também a região do Minho pela forte influência que esta região exerce.

As suas cantigas falam das maravilhas dos seus “campos de masseiras” que são únicos em toda a Europa, da beleza de suas praias e do grande interesse dos seus lugares. Exibe danças como a chula, o malhão, o vira ou a rosinha entre outras. Os seus trajes são essencialmente os de romaria, podendo ver-se por vezes representados os trajes de noivos, domingueiros, de feira, de trabalho entre outros. A tocata é composta por acordeões, violas, cavaquinhos, pandeiretas, bombos, ferrinhos e reco-reco.

É responsável pela organização anual de dois festivais folclóricos: O Festival Internacional do Rancho Folclórico do Povo de Aguçadoura e o Festival integrado nas festas de Nossa Senhora da Boa Viagem. Participa ativamente na organização da semana cultural com exposições de utensílios e desfiles representando os usos e costumes tradicionais da região. Embora filiado na Casa do Povo, este rancho possui autonomia absoluta sendo dirigido por pessoas eleitas pelos próprios componentes do rancho. (informação online em: http://www.tradicoespopulares.com)

Sobre o Grupo de Danças e Cantares do Centro Social Bonitos de Amorim:

O Grupo de Danças e Cantares do Centro Social Bonitos de Amorim foi recentemente criado e batizado a 2 de Setembro de 2007. O Centro Social Bonitos de Amorim é uma instituição de solidariedade social que engloba várias valências, das quais, a da cultura que se enriqueceu muito mais com a criação deste Grupo de Danças e Cantares. E porque Amorim era uma terra de cariz essencialmente agrícola, achou por bem o C.S.B.A., que exibindo as suas danças e cantares, reportando-se aos usos e costumes dos nossos antepassados, seria a melhor forma de evocar tradições que não podemos deixar desaparecer. Quer as letras, quer as músicas e ainda os trajes, caracterizam-nos e caracterizam a nossa terra. Em qualquer das situações em que o nosso grupo tem atenuado, demonstra claramente o são viver que paira na alma das gentes de Amorim.

Em agosto, irão participar o Grupo Recreativo e Etnográfico “As Tricanas Poveiras” e Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates, no dia 4, e o Grupo Folclórico de Cantares e Danças “Os Camponeses de Navais” e o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Beiriz, a 25.

No dia 1 de setembro, o Rancho Estrela do Norte e o Rancho Folclórico de Aver-o-Mar encerram as atuações.

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