Póvoa de Varzim, Sociedade

Segurança Marítima, por Mestre Festas na Póvoa de Varzim

Segurança Marítima, por Mestre FestasPara assinalar o Dia do Pescador, o Município da Póvoa de Varzim convidou o mestre José Festas, Presidente da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM), para falar sobre “Segurança Marítima”, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Aires Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal, reconheceu o papel desempenhado pelo Mestre Festas, sendo que é o Presidente da primeira e única Associação de Segurança para os Homens do Mar.

O Vice-Presidente assinalou que a segurança se tem desenvolvido a vários níveis, nomeadamente da formação, dos equipamentos e do apetrechamento das nossas embarcações.

Aires Pereira referiu-se também à importância da iniciativa decorrer no Salão Nobre, onde existe um quadro do Cego do Maio, que serviu de cenário, sendo que se trata de um “símbolo da Póvoa de Varzim, que salvou muita gente com meios completamente diferentes daqueles que o Mestre Festas irá apresentar aqui hoje”.

“A Póvoa tem uma tradição muito grande do ponto de vista da utilização dos meios piscatórios”, constatou, assegurando que “este é o futuro da nossa terra”.

O autarca considera que “o nosso país só terá condições para sobreviver se apostar no setor primário”, acrescentando que “importamos cerca de 70% do peixe que comemos e temos a maior zona exclusiva do mundo sob o ponto de vista de pesca e de proteção de águas costeiras”. Esta realidade é motivo de reflexão, sugeriu.

E dada a relevância deste setor e da segurança de todos que a ele se dedicam, o Mestre José Festas explicou, a uma plateia de jovens do Ensino Secundário, a importância da criação da associação que preside.

A Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar foi fundada por cinco elementos, em 2007, devido à falta de segurança sentida no mar. Atualmente, representa 600 embarcações e 8000 pescadores, ou seja, 50% dos pescadores da costa portuguesa, revelou, informando que “reivindicar meios de segurança e homenagear quem nos faz bem” são os objetivos da associação.

Enquanto interlocutor dos pescadores, revelou: “peço para os outros, para que seja mais rápido e eficaz o salvamento, não só dos pescadores mas também de quem se dedica ao turismo marítimo”.

Graças à intervenção da associação junto do Governo, “temos hoje barcos muito mais bem equipados e dispomos de aparelhos mais sofisticados”, esclareceu.

Com 35 anos de mestre e 40 de vida de mar, José Festas advertiu que “as pessoas não devem ter medo do mar” mas “devem respeitá-lo” porque “a vida do mar é muito perigosa mas muito saudável”.

 

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