Cultura, Tomar, Turismo

A fé tem a força de unir as pessoas e a Via Sacra em Tomar juntou cerca de setecentas pessoas em dia de invernia

CIMO ESCADINHASO dia de Sexta feira Santa foi um dia de inverno, invernia pura. Mais convidava estar em casa, junto a uma lareira, ler um livro, ou teclando ou brincando num computador. Mas grupo de jovens, dos movimentos religiosos TOMAR J, catequese e rancho de Alviobeira  sob a orientação da directora técnica do rancho de Alviobeira, ( Manuela Santos)  encenava na PORTELA DA VILA mais uma vez a Paixão de Cristo para uma  VIA SACRA no centro histórico de Tomar e subida ao “calvário” da cidade do Nabão o escadório de Nª Srª da Piedade.

 

Antes Manuela Santos tinha andado de seca em meca em Tomar tentando arranjar o guarda roupa para caracterizar os “soldados romanos” os apóstolos, já que queria uma representação em Tomar para melhor do que que organizou em 2012 em Alviobeira.

 

Padre Mário e padre Sérgio neste dia acompanharam os jovens e davam forças à Nela, que era preciso ter fé e acreditar que íamos ter uma noite linda e serena. Assim foi, vá lá saber-se porquê!  Por vezes mesmo para quem não tenha uma fé tão intensa há sinais que nos levam a meditar e a pensar.  Nela Santos ( como carinhosamente a tratamos) respondeu há meses a uma convite de encenar uma das muitas actividades intensas que promove em  Alviobeira com o “seu rancho” mas  em Tomar.

 

O Padre Mário Farinha Duarte  desde que tomou conta da vigaria em Tomar depressa se apercebeu que muito se pode fazer numa cidade onde pouco acontece e a partir dos mistérios da Igreja, sair de dentro das igrejas e vir para as ruas da cidade, arrastando multidões. Está a conseguir, numa cidade, onde há muitas “CAPELAS” quintais, interesses instalados e pouca motivação. Só se vêem fechar portas, ou só se encontram portas fechadas. Por vezes dá para nos interrogar, como faz esta cidade de quatro em quatro anos a FESTA DOS TABULEIROS?  Será a força do Espirito Santo, ou  a força do muito dinheiro ou a força das 16 freguesias rurais, que tudo junto metem de pé a Festa? Tudo isto certamente e o bairrismo dos verdadeiros TOMARENSES.

Nestas  organizações da Igreja católica , com muito pouco se faz muito , há muito boa vontade de alguns e espirito de missão. Não há palmas das janelas das ruas de um centro historico desertificado e numa noite serena, o arrastar da cruz ao Calvário do CRISTO, aqui representado pelo José  Carlos Maçarico, numa época de crise e desemprego, leva-nos a olhar para nós próprios e para o nosso vizinho que não tem pão nem dinheiro, nem trabalho. No que este pais e este concelho se havia de transformar? O apelo divino é a última esperança, numa terra com tanta potencialidade. Tanta coisa se pode pensar numa noite serena numa VIA SACRA carregando a nossa cruz!

 

Com prejuízos de toda a ordem, para quem se mete nas coisas; a VIA SACRA em Tomar numa noite serena, encheu as ruas históricas e na subida do escadório, qual calvário em TERRA SANTA, não trazia tanta gente como a essa  hora em Braga a procissão da burrinha e as solenidade da Semana SANTA, ícone turístico máximo da terra dos Arcebispos, mas em TOMAR nas margens deste Nabão que corria cheio e veloz o povo crente das aldeias veio, seriam daí umas quatrocentas  pessoas, mais os citadinos, totalizariam setecentas  pessoas ou mais.

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