Sociedade

Latas de conserva convertidas em arte solidária em Oliveira de Azeméis

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário considerou que «a solidariedade é uma exigência ética de qualquer ser humano e uma consciência social».
João Grancho defendeu, durante a gala de entrega de prémios do concurso nacional «É preciso ter lata!», que decorreu na freguesia de Fajões, que «a escola é um estaleiro de construção de humanidade e que os exemplos que nos ficam são aqueles que vêm dos que nos são mais próximos como os pais, a família, os amigos e os professores».
«Através de Denis Conceição, professor e mentor da iniciativa, conseguimos sentir-nos mais humanos», referiu.
A 1ª edição portuguesa da Canstruction, adotando a designação nacional de «É preciso ter lata», é uma causa contra a fome e, ao mesmo tempo, um desafio à criatividade e à capacidade de mobilização das comunidades educativas.
Centenas de estudantes de sete estabelecimentos de ensino reuniram-se na escola básica e secundária de Fajões para criarem esculturas com latas de conserva, numa estreia nacional que reuniu toneladas de produtos alimentares como atum, milho, feijão, ervilhas e salsichas.
«Esta é uma iniciativa marcada pela criatividade, o empreendedorismo e a solidariedade, pelo que estou muito orgulhoso», disse o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Segundo Hermínio Loureiro, «aqui está a prova de que através de uma ideia e do esforço de todos é possível ajudar aqueles que menos têm e que mais precisam».
«Que este exemplo possa contribuir para uma sociedade mais justa e mais fraterna, que marque a diferença e que dê alento para o futuro», concluiu o autarca, anunciando o apoio da autarquia na preparação da 2ª edição.
As obras de arte, em exposição até ao dia 27 de março, foram avaliadas por um júri, o qual votou na figura «Remar, remar, contra a fome, do Agrupamento de escolas D. Pedro, em Vila Nova de Gaia, para as categorias «Melhor refeição» e «Melhor escultura».
Para o «Melhor Uso de Rótulos» ficou «A missão», do Agrupamento de Escolas de Fajões.
No final da competição, as esculturas são desmanteladas e as latas doadas às 22 instituições de solidariedade social indicadas por cada equipa.

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