A frase surgiu no encerramento da apresentação de Nickolas Zouros, coordenador da Rede Europeia de Geoparques (EGN), e resume bem o primeiro dia de trabalhos da 11.ª Conferência Europeia de Geoparques.
Na cerimónia de abertura, foram oradores Álvaro Santos (chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Economia), José Artur Neves (presidente da Câmara Municipal da Arouca), Katalin Gönczy (porta-voz da Comissão Europeia), Lino Ferreira (presidente da Comissão Executiva da Área Metropolitana do Porto), Artur Sá (coordenador científico do Arouca Geopark), Margarida Belém (presidente da Direcção da AGA – Associação Geoparque Arouca), António Almeida Ribeiro (presidente da Comissão Nacional da UNESCO), Melchior Moreira (presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal), Patrick McKeever (responsável pelo Observatório Global da Terra – UNESCO) e Nickolas Zouros (coordenador da EGN), que enalteceram a importância desta conferência, tanto a nível nacional como internacional.
Para o coordenador científico do Arouca Geopark, estes territórios são “essenciais para uma estratégia de desenvolvimento regional e territorial” e, partindo deste princípio, é fundamental “envolver as pessoas” e direcionar a atividade “para as pessoas”.
“O Arouca Geopark pode ser um bom exemplo, agora e no futuro, como um território que aposta no desenvolvimento sustentável, baseado na valorização do seu património – geológico, educativo e património construído”, sublinhou Margarida Belém, presidente da Direção da Associação Geoparque Arouca.
Mas o conceito de geoparque é algo mais abrangente, e a Rede Europeia de Geoparques é um bom exemplo disso. “A Rede Europeia de Geoparques, já se tornou uma das ferramentas mais importantes, não só para a conservação e promoção do património geológico, mas um verdadeiro instrumento de apoio ao desenvolvimento regional, especialmente em áreas rurais da Europa e do mundo”, referiu Nickolas Zouros, coordenador da EGN.
A 11.ª Conferência Europeia de Geoparques decorre até sexta-feira, transformando Arouca na verdadeira “geo-capital” mundial. O evento acolhe mais de 300 participantes, de 42 países, que irão abordar temáticas diversas, tendo em vista o desenvolvimento inteligente, inclusivo e sustentável.
Paralelamente às apresentações orais, decorre a Geoexpo, aberta ao público até dia 20 de setembro, onde se dão a conhecer as potencialidades de vários geoparques da Rede. Também abertas ao público serão as várias atividades de índole cultural, com a participação de associações locais, animando o centro histórico da vila. Destacam-se um workshop de folclore, visitas aos museus locais e uma mostra gastronómica de vários municípios da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que decorre amanhã, 20 de setembro.
A cerimónia de encerramento, no final dos trabalhos do dia de amanhã, será presidida pelo Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.
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