Cultura, Torres Vedras

Teatro-Cine de Torres Vedras vai acolher a representação de “Romeu e Julieta”

A Companhia João Garcia Miguel apresenta nos próximos dias 3 e 4 de fevereiro, pelas 21h30, no Teatro-Cine de Torres Vedras, um teatro baseado na obra “Romeu e Julieta” de William Shakespeare.

Esse teatro abordará  “o amor em tempo de crise, o amor em tempos de desamor, o amor em tempos de técnicas sexuais ultrassofisticadas, o amor em tempos de vazios existenciais, o amor em tempos bestiais, o amor em tempos de ansiedade, o amor em tempos de emigração forçada, o amor em tempo de guerra, o amor em tempos de resistência ilimitada”.

Ainda relacionado com esse espetáculo, aquela companhia refere que “o amor é  uma tragédia. O amor é uma comédia. O amor é uma doença que nos enche o corpo de febres delirantes. O amor é um ser estranho. Não se podem fazer planos com o amor. O amor é uma coisa para crianças, jovens mal-educados e com borbulhas. O amor devia fazer parte da nossa vida todos os dias. Mas a ansiedade e o movimento inconstante vão expulsando o amor das nossas vidas sem que nos demos conta disso.

O amor é  uma forma de poder, uma forma de viver e de ver o mundo. Viver com amor, saber dar e receber amor é um tema tão profundo e intuitivamente tão reconhecido que se evita falar dele ou que leva a que se fale dele por tudo e por nada. O amor tem os seus lugares próprios, os seus rituais, as suas falhas e as suas manhas. Os territórios do amor continuam, no entanto, a ser estranhos, febris, insondáveis, perigosos e atrativos. Romeu e Julieta são duas vítimas, quase inexplicáveis, de um grande amor. Para eles tudo se conjugou em contrariedade, como se não existisse lugar para o seu amor no mundo em que viviam. É uma estranha metáfora, esta, de não existir lugar para o amor no mundo, e de todas as forças se conjugarem para de forma consciente e, também inconsciente, para a sua limitação.

Romeu e Julieta tiveram uma noite de amor tão extraordinária, que lhes custou a vida. A ansiedade de perder o que se tem acabou por ser o que os conduziu à tragédia. Há, no entanto, um sentimento de libertação neste gesto, nestas mortes, que é no fundo o que o amor nos traz. A capacidade de nos libertarmos e de transitarmos para outros estágios da nossa vida. O amor transforma-nos e deixa no passado uma estátua de ferro a arder, uma marca funda, e lança-nos no futuro completamente despidos, nus e prontos para quase tudo”.

O preço para se assistir ao referido espetáculo, no Teatro-Cine de Torres Vedras, é de 5 euros. A sua duração é de 90 minutos.
Ficha Artística:
Texto | William Shakespeare
Encenação | João Garcia Miguel
Intérpretes | David Pereira Bastos e Sara Ribeiro
Música e vídeo | Rui Gato
Figurinos | Steve Denton
Direção produção | Filipa Hora
Direção técnica | Luís Bombico
Apoio à dramaturgia | Teresa Fradique
Apoio à divulgação web | Manel Bastos
Apoio à divulgação | Câmara Municipal de Torres Vedras
Gráfico e apoio ao encenador | Rui Mateus
Assistência de produção | Cláudia Figueiredo
Apoio à montagem | Daniel Coimbra
Apoio geral | Rui Viola
Produção |JGM Unip. Lda,
Coprodução | Teatro-Cine de Torres Vedras

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