A primeira intervenção da regeneração urbana do centro histórico de Arouca, ao abrigo do programa Polis XXI, deverá arrancar «nas próximas semanas», afirmou o presidente da autarquia, José Artur Neves.
Em declarações à EDV Informação, o autarca disse que foi formalmente adjudicado um primeiro pacote de obras a desenvolver na Travessa da Ribeira e na designada «Zona H7» (espaço interior entre a Avenida 25 de Abril e a Alameda D. Domingos de Pinho Brandão).
«Logo que sejam iniciados os trabalhos a sua execução será concluída em seis meses, de acordo com as previsões», referiu.
Fazem parte da zona de intervenção deste projecto de regeneração urbana a Avenida 25 de Abril, Praça Brandão de Vasconcelos, Alameda D. Domingos de Pinho Brandão, Travessa da Ribeira e a «Zona H7», podendo ainda serem abrangidas as artérias adjacentes a estes espaços.
O centro nevrálgico da intervenção é o Mosteiro de Arouca e visa «criar um espaço urbano moderno e funcional, que atraia residentes e visitantes, transformando o centro da vila num espaço de identidade, cultura, convívio e lazer».
«A ideia é modernizar o espaço sem cortar com as nossas imagens históricas, característica do município», frisou José Artur Neves.
«O projecto não abrange uma simples regeneração urbana, vai mais longe, contemplando um património cultural edificado de relevo – que é o Mosteiro – e acções de natureza imaterial associados aos eventos culturais do secular convento», acrescentou.
A candidatura «Polis XXI» – uma parceria entre a Câmara Municipal, Direcção Regional de Cultura do Norte e Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda – envolve um investimento na ordem dos três milhões de euros, comparticipados em 70 por cento pelo Programa Operação Norte (ON2).
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