A Câmara Municipal de Santo Tirso acaba de abrir concurso público para a empreitada “Requalificação Urbana da Cidade de Santo Tirso – Praça General Humberto Delgado”, obra que, para efeitos do concurso, tem o valor de 1, 46 milhões de euros.
Fruto de uma candidatura denominada “Inventar a Cidade” e aprovada pelo POVT – Programa Operacional de Valorização do Território, esse investimento visa qualificar os espaços da cidade e fortalecer o capital humano institucional, cultural e económico da mesma, fazendo de Santo Tirso uma cidade inovadora, competitiva e socialmente coesa, ou seja, com qualidade de vida.
Através desta obra pretende-se conferir ao triângulo que forma a Praça e as suas vias circundantes uma maior abertura, conseguida através da rotação virtual do eixo principal da Praça com o Palácio da Justiça na direcção da Av. S. Rosendo, na intenção de reforçar o movimento dos peões e também de salientar a importância que virá a ter na vida da cidade o edifício do Cine-Teatro após concluída a intervenção de reabilitação em curso.
Esta rotação virtual do eixo do edifício do Palácio da Justiça para o eixo da Av. S. Rosendo, tem assim como intenção principal privilegiar as actividades de lazer e da cultura, criando um novo espaço em que o uso pedonal é fortemente incentivado e ao qual se associa o futuro equipamento cultural da cidade.
A opção de pedonalizar o espaço da rua em frente ao Cine-Teatro, sendo a ideia motora do programa, só faria sentido se tivesse continuidade no lado Norte da Praça General Humberto Delgado. Confirmada a possibilidade desta opção pelo estudo de tráfego realizado, concretiza-se uma importante continuidade entre as praças do Centro da cidade, cuja lógica conjunta fica reforçada por mais esta proposta. O estudo de tráfego serviu ainda para aferir os perfis propostos para os arruamentos envolventes procurando-se dentro do possível que o espaço pedonal fosse sempre beneficiado e ampliado.
Na Praça General Humberto Delgado será ainda instalada uma peça escultórica da autoria da Professora Escultora Clara Menéres executada em topiária.
Através da Plataforma Traseira do Palácio de Justiça, a Câmara Municipal de Santo Tirso pretende ainda resolver a situação de circulação alternativa do troço final da Avenida de S. Rosendo, e conferir um aspecto mais integrado nos restantes espaços a criar, retirando-lhe a função de traseiras que actualmente possui. Assim a ligação viária restabelecida à Rua Comendador António Maria Lopes é feita por uma rua de perfil transversal reduzido com uma única via e que alarga, depois da zona de acesso ao parque de estacionamento do Tribunal e ao Jardim de Infância, passando depois ao calibre da Avenida de S. Rosendo.
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O concelho de Santo Tirso carece de tanta, tanta coisa, mas a Câmara insiste em fazer “arranjinhos” no centro da cidade! Serão assim tão necessários?! Então e as centenas de ruas mal pavimentadas, deficientemente iluminadas, sem passeios para os peões, que se podem encontrar em todo o concelho? É sair do centro da cidade para constatar a miséria – basta visitar a Lama, o lugar da Carvoeira, o Juncal (Sta Cristina Couto), S. Miguel, enfim,… todo o concelho! Depois queixam-se de perder habitantes. Razão tinham os trofenses. A seguir será a Vila das Aves a querer a independência. Santo Tirso tem uma governação ridícula!