Durante dois dias (3 e 4 de Março), o «Arouca Geopark» serviu de campo de trabalho e de aprendizagem para dois responsáveis do Museu Nacional de Geologia de Moçambique. Luís Manuel Costa Júnior e Ângelo Nhapacho Francisco Cumbe não pouparam elogios aos locais visitados e à forma como tem sido gerido o projecto, afirmando, ainda, levar muitas indicações sobre como poderão potenciar a criação de um geopark naquele país.
«A forma como está a ser gerido este geopark, permite-nos levar importantes ensinamentos para serem aplicados à realidade de Moçambique», afirmou Luís Costa Júnior, que se confessou «surpreendido» com o que encontrou. «A visita ultrapassou as nossas expectativas, tendo sido marcante em todos os aspectos. Ficámos, sem dúvida, com uma ideia clara do que é este geopark», acrescentou.
«Conhecer o modelo de gestão e funcionamento do Geopark Arouca», para adoptar as boas práticas na possível criação e gestão do primeiro Geopark em Moçambique, foi um dos principais objectivos da visita, que foi, no entender de António Carlos Duarte, coordenador executivo da AGA (Associação Geoparque Arouca), «um momento de grande importância para a troca de experiências e boas práticas que poderão ser incorporadas em Moçambique».
Os representantes moçambicanos visitaram vários geossítios na Serra da Freita, terminando o seu périplo pelo «Arouca Geopark» no Centro de Interpretação Geológica de Canelas, com quem esperam também passar a ter uma relação de amizade