Lucinda Monteiro, de Santa Maria da Feira, vai apostar na sua paixão pela joalharia, tendo definido a meta de estruturar uma «casa» virada para a «joalharia de autor».
O objectivo desta empreendedora de Santa Maria da Feira é criar um negócio cujo investimento inicial superará os 30 mil euros. Para já, garantiu um apoio da «País Solidário» no valor de seis mil euros, para máquinas e utensílios.
O projecto passa por transformar um edifício, situado em plena cidade da Feira, dotando-o de dois espaços: «uma pequena oficina» e uma loja.
«Já estou ligada à joalharia de autor, uma vez que desenho e executo as minhas peças», disse. Acrescentou que tem previsto contar com um sócio ou «parceiro» – um outro joalheiro.
A criadora ainda sublinhou que o seu «mercado» será «aquela pessoa que quer fugir à peça comercial.
A futura empresária/joalheira buscou formação específica no CINDOR (Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria) de Gondomar e pretende ser conhecida no meio pelo nome artístico de «Emília Ramos Monteiro».
«A crise só existe na cabeça de cada um», afirmou, por seu lado, António Santos, do Cavaco, Santa Maria da Feira.
O empreendedor – detentor de larga experiência na área das vendas – decidiu criar o próprio emprego, assumindo-se como vendedor independente de «produtos hospitalares, de higiene e de limpeza». Vai comercializar produtos de dois armazenistas – um de Oliveira de Azeméis e outro de Ponte de Sôr.
António Santos recebeu 2.500 euros da campanha nacional, para comprar uma viatura que lhe facilite as deslocações comerciais.
«O meu futuro é ter uma empresa com escritório e vendedores contratados», salientou, entretanto. Vai trabalhando com «clientes certos» do mundo hospitalar e da saúde, mas também da área da restauração.
A confiança é a sua imagem de marca, tendo sido taxativo ao projectar o seu futuro: «Acreditei sempre em mim e, se tiver de lutar contra tudo e contra todos, lutarei! Mas vou vencer na vida!».
A loja de produtos alimentares na Net de José Francisco Silva já está online, em www.loja-net.pt.
O e-empresário de S. João da Madeira fornece refeições pré-preparadas a quem não tem tempo para as confeccionar e também tem serviço de catering. Começou por fornecer essencialmente «amigos e conhecidos», mas «atrás deles têm vindo outras pessoas».
«Comecei a ver que havia esta oportunidade interessante e inovadora – existe no Porto e em Lisboa, mas na nossa zona não -, meti o projecto à Segurança Social, a ALPE apoiou-me e lancei o negócio», referiu.
O negócio de José Francisco Silva foi, entretanto, contemplado com um subsídio de dois mil euros, que se destina a publicidade: colocará um outdoor na estrada S. João da Madeira – Feira e outro em plena cidade de S. João da Madeira. Também enviará flyers pelo correio a potenciais clientes.
Renato Aleixo, de Santa Maria de Lamas, vai trabalhar por conta própria no ramo das desinfestações. Com os 1.300 euros da campanha «País Solidário» comprará os produtos necessários e vai garantir os meios para bater à portas dos potenciais clientes – particulares, empresas e organismos estatais.
«Tenho confiança nas minhas capacidades», sublinhou, explicando que aquela verba lhe financia meio ano de trabalho.
«É o tempo de que necessito para ver se isto dá ou não», afirmou.
Acrescentou que, devido à acção da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), tornou-se efectivo o cumprimento da lei que exige o controlo sanitário de restaurantes, hotéis e cafés, por exemplo. O que abre oportunidades de trabalho.