O Grupo Etnográfico «Terras de Cambra», de Macieira de Cambra, terá pronta a sua sede social no final do ano, segundo revelou Adriano Silva, o presidente da direcção.
«A antiga Casa do Povo vai ser um centro para as associações da freguesia», salientou o dirigente.
Adriano Silva esclareceu, contudo, que o edifício será primeiramente a «casa» do «Terras de Cambra» e que «apenas» será utilizado pelas outras colectividades mediante solicitação e análise caso-a-caso. «Não está nada definido», disse.
A transformação do edifício na sede do Grupo Etnográfico vai custar 700 mil euros, 300 mil dos quais garantidos pelo poder central, no âmbito do PIDDAC (plano de investimentos e despesas de desenvolvimento da administração central).
O município de Vale de Cambra, por sua vez, subsidiou a ubtervenção em 160 mil euros.
«O apoio da Câmara Municipal foi um dos factores que nos levou a ir para a frente com esta obra», afirmou Silva.
O Grupo Etnográfico «Terras de Cambra» tem «um pé de meia» que soube constituir nos últimos anos, com o objectivo de edificar a sede, mas o seu presidente está consciente de que ainda haverá um longo trabalho até que disponha dos restantes fundos necessários.
«Vamos ter de realizar muitas actividades, com o objectivo de angariar fundos», sublinhou o responsável.
O Centro Cultural de Vale de Cambra, localizado em Macieira de Cambra, vai acolher no próximo dia 20 um espectáculo de teatro, realizado em colaboração com uma colectividade de Rossas, município de Arouca. Será a primeira das muitas actividades de recolha de fundos que se vão realizar.
O Grupo Etnográfico conta com «uma secção adulta de folclore» com cerca de 60 membros. Além da dança, dedica-se, também, à recolha etnográfica e à organização de actividades tradicionais, como desfolhadas e eventos gastronómicos.
A colectividade de Macieira de Cambra ainda integra uma «secção infantil», com perto de meia centena de crianças, e «uma escola de concertinas e instrumentos de corda».
O Grupo Etnográfico «Terras de Cambra» desenvolve actualmente a sua actividade – nomeadamente os ensaios – numa «sala muito pequena», situada no Centro Cultural.
«Temos muitos artigos – em caixotes – que desejamos expor», disse Adriano Silva. O dirigente acrescentou que a futura sede será dotada de uma biblioteca, de uma mediateca, de um espaço para instrumentos musicais e de salas para exposições.
Olá sou o Albérico,
antigo elemento guitarista do conjunto “EPIGRAMA” da casa do povo de Macieira de Cambra, já extinto á 30 anos, residente em S. João da Madeira.
Essa ideia de expor artigos e revelar o hitórico da casa seria motivador para as gerações foturas. Muito susseço para os vossos projectos.