A edificação do «parque das pedras parideiras» na Serra da Freita irá a concurso a curto prazo, anunciou o presidente da Câmara de Arouca, José Artur Neves, realçando tratar-se de «um dos projectos-âncora» do Arouca Geopark.
«O projecto está concluído e encontra-se na divisão de obras municipais para avançar», revelou o autarca.
O parque vai custar um milhão de euros, assumindo para o município o estatuto de «investimento de vanguarda».
José Artur Neves sublinhou, porém, que ainda não há financiamento garantido: «Vamos ver onde encontramos uma gaveta para o financiar».
O parque das pedras parideiras será dotado, nomeadamente, de um centro de interpretação geológica e de um circuito para visitas e vai contar, também, com a «ajuda» das novas tecnologias.
O presidente da Câmara Municipal informou que o futuro centro de interpretação será instalado numa «casinha antiga tradicional», situada junto ao sítio das pedras parideiras, que o município já adquiriu.
José Artur Neves ainda garantiu que os visitantes serão acolhidos por «pessoal especializado», que os guiarão e informarão adequadamente.
A autarquia vai avançar, entretanto, para a feitura do projecto para a edificação do «parque radical do Paiva», que já tem «financiamento garantido». Representará um investimento de 2,5 milhões de euros.
«Queremos criar um dos melhores parques de aventura do país», afirmou Neves. Projectou um equipamento «de referência», que proporcione as melhores condições a quem goste de natureza e da prática de desportos radicais.
O edil de Arouca manifestou a vontade de, durante os próximos quatro anos, «consolidar o projecto do Geopark» como principal «mola» de projecção do município.
«Teremos que desenvolver acções capazes de manter o nível de visibilidade garantido pelo Geopark», disse José Artur Neves.
A recuperação da «carreira dos moinhos», situada em Alvarenga, é outro dos projectos para o futuro próximo.
O autarca realçou que 12 moinhos «vão ser transformados em suites» destinadas aos turistas que continuarão a acorrer ao Arouca Geopark. Acrescentou que o financiamento está assegurado e que a Câmara busca «um parceiro privado» para associar a este processo.
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