Portugal está representado pela Escola Secundária Soares Basto no projecto transnacional «ModeLiving» que arranca esta quarta-feira em Bolu, na Turquia, anunciou fonte do estabelecimento de ensino de Oliveira de Azeméis.
A delegação portuguesa – constituída por três professores – parte na quarta-feira para aquela cidade turca, onde participa até sábado numa reunião preparatória com responsáveis dos outros países envolvidos.
«O primeiro encontro servirá para criar documentos de trabalho comuns e para definir estratégias e actividades que orientem o processo de implementação do projecto», explicou à EDV Informação a coordenadora do «ModeLiving», Graça Castro.
«Temo-nos dado bem com actividades de intercâmbios e cooperação e, por isso, julgo que esta não vai fugir à regra», disse a professora da «Soares Basto».
Na comitiva segue o promotor da candidatura portuguesa, Isidro Figueiredo, também ele docente daquela escola e actualmente a iniciar as funções de vereador responsável do pelouro da Educação na Câmara de Oliveira de Azeméis.
«A partilha de experiência entre escolas de diferentes países é o caminho a seguir para o desenvolvimento das actividades lectivas, num mundo cada vez mais global», afirmou à EDV Informação Isidro Figueiredo.
Embora não podendo dar continuidade ao projecto – por força das suas novas funções na autarquia -, sublinhou «a coragem» das instituições europeias ao lançarem programas desta natureza, que «reforçam o papel das aprendizagens ao longo da vida na criação de um sentido de cidadania europeia, baseada na compreensão e no respeito pelos direitos humanos».
Enquadrado no programa «Sócrates – Grundtvig», o «ModeLiving» tem por base a promoção de estilos de vida saudáveis, através de uma alimentação equilibrada e da prática de exercício físico.
Neste projecto – comparticipado por fundos comunitários – estão envolvidas escolas da Alemanha, Polónia, Portugal, Roménia e Turquia.
O «Sócrates – Grundtvig» é destinado a adultos, no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV), que surgiu em 2006 de uma decisão adoptada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia (EU).
O PALV visa contribuir para «o desenvolvimento da EU, enquanto sociedade baseada no conhecimento, caracterizada por um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, assim como com uma maior coesão social, actuando em paralelo para uma adequada protecção do ambiente, considerando as gerações futuras».
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