Santa Maria da Feira, Sociedade

Gabinete apoia emigrante «na ida e na volta» – Sta. Maria da Feira

O Gabinete de Apoio às Comunidades Emigrantes (GACE) de Santa Maria da Feira prestou serviços, no corrente ano, a bem mais de mil utentes, segundo informou o seu responsável Roberto Carlos Reis.

O GACE presta «um conjunto de respostas» a emigrantes ou ex-emigrantes do concelho de Santa Maria da Feira, mas também de concelhos das regiões envolventes, como Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães, Ílhavo, Porto, Maia, Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis, por exemplo.

O Gabinete foi criado em 2003, por protocolo entre a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Desde aí atendeu cerca de 7.700 utentes.

«Regra geral, damos apoio em questões relacionadas com a segurança social», sublinhou Reis. Acrescentou que os utentes buscam informações e ajuda para tratar de processos relacionados com «prestações de invalidez e de reforma, de viuvez e com o subsídio de desemprego».

O responsável acrescentou que o tratamento dos procedimentos tendentes à obtenção de «equivalências escolares» também é muito procurado. Assim como a legalização de veículos e a adaptação de cartas de condução – tiradas no estrangeiro – à legislação portuguesa.

Apoiar os ex-emigrantes a investir no concelho é outra das funções do GACE, que procura sempre «dar pistas» nesse domínio. Também analisa – em parceria com a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas – contratos de trabalho para a emigração dos nossos dias, visando aferir da respectiva legalidade.

O Gabinete ainda encaminha para os seus utentes «ofertas de trabalho», em Portugal, que lhe vão chegando dos seus congéneres nacionais.

As vagas de emigração das décadas de 40 e 50, para as Américas – Brasil, Venezuela, Estados Unidos e Canadá -, e de 60 e 70, para a Europa – França, Alemanha, Suíça -, está a dar lugar a uma emigração de hoje, também para esses países, mas ainda para outros, como o Reino Unido, África ou os países do Golfo Pérsico.

«A nova vaga inclui jovens dos 25 aos 40 anos e licenciados», salientou Roberto Carlos Reis. Disse que enfermeiros, educadores de infância e outros trabalhadores qualificados têm demandado o estrangeiro em busca de melhores condições de trabalho e de vida.

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