O «Plano Estratégico» para Lourosa prevê o aproveitamento pleno das potencialidades e vectores desenvolvimentistas da cidade, como a cortiça e o parque ornitológico. Elaborado por uma equipa multidisciplinar, sob coordenação da divisão de planeamento do município de Santa Maria da Feira, o documento visa promover a coesão social e a qualidade ambiental, reforçar as potencialidades económicas e valorizar as potencialidades turísticas.
«É um catecismo do que serão as propostas concretas, nos próximos anos», afirmou Alfredo Henriques, o presidente da Câmara, a respeito da «visão estratégica» para Lourosa.
O autarca vincou que o trabalho da divisão de planeamento «apenas» contém «ideias» e que os privados serão convidados a aderir aos futuros projectos a estruturar e implementar.
«Não deve ser visto como um programa de execução ou como um programa eleitoral, até porque é para diversos anos», sublinhou Henriques.
A edificação de um «Showroom da Cortiça» é uma das ideias expressas no documento. Deverá ser «instalado num espaço industrial desactivado» e contará com lojas representativas de fábricas, serviços, centro de formação, centro de congressos, salas de exposição, shopping, espaços «jovem empresa», museu, estacionamento e «wi-fi hotspot».
O parque ornitológico é outra das apostas fortes, estando prevista a sua valorização e expansão, assim como a edificação de novos acessos e a criação de novas instalações e actividades.
A «visão estratégica» inclui, ainda, na área desportiva, a criação do «Parque Encosta D’Além», que contará com uma zona desportiva com estádio, dois relvados, 1 pavilhão, ginásio e equipamento hoteleiro, nomeadamente. Também contará com «quintas pedagógicas» e com zonas recreativa e sociocultural, entre outros atractivos.
A «praça central» de Lourosa será construída nos terrenos que ficarão livres devido à «transferência» de actuais equipamentos desportivos. Será dotada de lojas, resturantes, papelarias, padarias, farmácias, bancos, serviços públicos e escritórios.
A edificação de um centro coordenador de transportes, interligando os diversos meios de transporte – autocarro, automóvel, táxis -, é uma visão de futuro complementada com «ligação ao Metro do Porto».
O estudo aponta, ainda, para a execução e implementação do plano de urbanização da zona industrial do Fundão; para o melhoramento e ampliação da zona industrial do Casalinho; e para a execução e implementação do PEC – parque empresarial da cortiça.
As pedreiras abandonadas de Lourosa também têm lugar no futuro da cidade. Segundo o arquitecto Pedro Castro Silva, da divisão do planeamento da autarquia, nas duas antigas pedreiras poderão nascer «equipamentos ludico-desportivos».
O técnico enumerou um parque de merendas, um parque radical «e eventualmente uma escola de ténis». Realçou, porém, que «são só ideias que vão surgindo». Dependentes do prévio tratamento do »passivo ambiental» que as pedreiras representam.
A compra das pedreiras foi aprovada, por unanimidade, em recente reunião do Executivo municipal. O município vai pagar 100 mil euros, faseadamente.
A «comissão de coordenação e desenvolvimento regional do norte» (CCDR-N) é parceira da Edilidade no processo de compra e de requalificação ambiental dos terrenos envolvidos, havendo, ainda, uma candidatura – visando este projecto – ao QREN (quadro de referência estratégico nacional).
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