De 5 a 19 de Setembro, a Fundação de Serralves leva à Marginal de Leça uma exposição itinerante chamada «De que falamos quando falamos de Arte Contemporânea?»
Esta exposição itinerante foi especificamente concebida para ocupar diversos espaços públicos, nomeadamente ruas, praças, largos e praias. O objectivo passa por confrontar o comum utilizador destes locais, independentemente da sua relação de maior ou menor familiaridade com a arte contemporânea, com as temáticas e problemas que ela nos coloca; no fundo, confrontar o senso comum com todos os desenvolvimentos que, nas últimas décadas, tenham problematizado o reconhecimento e a percepção do objecto artístico.
São apresentados uma série de painéis profusamente ilustrados que apresentam textos escritos numa linguagem clara, acessível e eminentemente pedagógica, que permitam contar uma possível história da arte do século XX.
Entre os assuntos explorados contam-se o afastamento da arte em relação às ideias de imitação da realidade, de originalidade, expressão pessoal, habilidade técnica. Várias perguntas, formuladas frequentemente por quem contacta com a arte contemporânea, encontram nesta exposição uma resposta. Pensar o que será, ao certo, a arte contemporânea, ou quem decide, afinal, o que é ou não é arte, pode contrariar alguma resistência em relação à arte dos nossos dias, traduzida muitas vezes na expressão “isto também eu fazia!”.
Inaugurada no dia 5 de Setembro pelo Presidente da Câmara, Dr. Guilherme Pinto, que se fez acompanhar pelo Vereador da Cultura, Fernando Rocha, a exposição estará patente até ao dia 19 de Setembro.
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