A concessão «Vouga», que engloba entre outros melhoramentos rodoviários a conclusão da via estruturante, coloca Arouca «em excelentes condições de acessibilidades», afirmou o presidente da autarquia, José Artur Neves.
«Foi, finalmente, dada luz verde para uma obra que constitui uma aspiração de uma década. A via estruturante Arouca/Feira vai ser uma realidade», disse o autarca, em declarações à EDV Informação.
O Governo acaba de mandatar a EP – Estradas de Portugal, SA para lançar a concessão «Vouga», que inclui a via estruturante Arouca/Feira, o IC35 (entre Penafiel e Mansores), a ligação do nó da via estruturante em Escariz até à zona industrial do Rossio, a ligação de Vale de Cambra até ao nó de Carregosa da A32 e a conservação/manutenção (durante o período da concessão) de várias rodovias que estão em serviço.
«Com as vias agora concessionadas, que nos ligam ao Litoral e ao interior Norte de Portugal, mais a nova auto-estrada (A32), ficaremos ligados aos principais eixos nacionais e às ligações através do mar e pelo ar», referiu José Artur Neves.
As novas concessões que a EP – Estradas de Portugal, SA vai lançar – «Serra da Estrela», «Vouga», «Tejo Internacional» e «Ribatejo» – envolvem cerca de 800 quilómetros de estradas para requalificar, conservar ou construir em regime de parceria público-privado, até ao final do primeiro semestre de 2010.
O calendário esclarece assim as declarações do ministro Teixeira dos Santos, que segunda-feira afirmou, por lapso, que o IC35, que liga Penafiel a Arouca, iria ser lançado até ao final do ano.
Apenas 40 por cento das vias das quatro concessões vão ser construídas, as restantes 60 por cento vão ser objecto de requalificação.
Do total de vias envolvidas nas concessões, 90 por cento são estradas de proximidade, sem perfil de auto-estrada.