Desde o início do mandato, a Câmara Municipal de Matosinhos estabeleceu a Educação como área prioritária. Nos últimos quatro anos, foram investidos cerca de 54 milhões de euros na construção, requalificação e ampliação do parque escolar do concelho. Em tom de balanço, o Presidente da Câmara, Dr. Guilherme Pinto, visitou dia 26 de Agosto, pelas 11 horas, as obras em curso em três edifícios escolares: a EB1/JI do Araujo (Leça do Balio), a EB1/JI da Quinta do Vieira (Custóias) e ampliação da EB1 /JI de Perafita. Nesta visita, marcaram presença o Vereador responsável pelo Pelouro da Educação, Prof. Correia Pinto, e a Vereadora da Promoção Social e Saúde, Dra. Luisa Salgueiro.
Esta visita permitiu ainda fazer um balanço do programa de requalificação que a autarquia tem levado a cabo, actualizando números e confirmando o trabalho desenvolvido nesta área. E se, neste momento, estão em construção ou ampliação três escolas, visitadas pelo autarca nesta jornada de trabalho, é importante salientar que, neste mandato, foram concluídas 11 escolas, apostando-se também na conservação periódica dos edifícios escolares da educação pré-escolar e 1º ciclo. Neste momento, estão a decorrer concursos para a construção de 8 novas escolas e estão em fase final de projecto mais 6.
Tal como o Presidente da Câmara explicou, houve, desde o primeiro momento, particular atenção para a requalificação do parque escolar do concelho, de forma a garantir a igualdade de oportunidades de acessos a espaços educativos de dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo a todos os alunos de Matosinhos.
Nesse âmbito, destacam-se os projectos, únicos no país, Escola de Música Óscar da Silva e da Escola de 2.ª Oportunidade; os novos edifícios para a educação pré-escolar e para o 1.º Ciclo do Ensino Básico: Farrapas, Monte da Mina e Custóias, Viscondessa, Cabanelas, Padre Manuel Castro, Santiago, 4 Caminhos e Corpo Santo; as obras e os projectos para muitas outras escolas: Igreja Velha, Araújo, Padrão da Légua, Quinta do Vieira, Quinta de S. Gens, Sobreiro, Passos Manuel, Lomba, Estádio do Mar, Praia, Perafita, Ribeiras; e ainda os projectos para as obras que permitirão substituir a curto prazo as EB2,3 de Matosinhos e de Leça da Palmeira por duas novas escolas básicas integradas (EBI/JI).
Todas estas obras e projectos, a par de uma nova relação com a comunidade e os agentes educativos – estudantes, dirigentes, profissionais docentes e não docentes, pais e encarregados de educação, investigadores e administração educativa regional e central – centrada no espírito de parceria e com um verdadeiro envolvimento afectivo, permitiram a valorização do papel da escola junto da comunidade, praticamente eliminar o abandono escolar e reduzir o insucesso.
Desta aposta resultará que “No final do próximo mandato não haverá necessidade de construir qualquer escola nos próximos 50 anos”, assumiu o Presidente da Câmara, Dr. Guilherme Pinto.
Mas, para além do investimento na qualificação dos espaços educativos, a política educativa municipal tem um outro vector fundamental dirigido à qualificação da oferta educativa, de que é exemplo a implementação da Escola a Tempo Inteiro, uma medida criada pelo actual executivo autárquico e que viria a ser alargada ao País pelo Ministério da Educação ao abrigo do Despacho n.º 14 460/2008, de 26 de Maio, que proporciona às crianças outras aprendizagens através de actividades de enriquecimento curricular e que procura adequar os horários das escolas às necessidades das famílias. As actividades, organizadas em articulação com os Agrupamentos de Escolas, são gratuitas, sendo os professores contratados para o efeito. Neste momento, a Escola a Tempo Inteiro está a ser aplicada no concelho atingindo uma cobertura na ordem dos 95% do total das crianças que frequentam o 1.º ciclo (6500) e envolve um investimento de cerca de 1,8 milhões de Euros/ano.
Ainda com o mesmo objectivo, merece destaque o projecto implementado desde 2006 com o objectivo de identificar e tratar precocemente dificuldades de aprendizagem no domínio da leitura e da escrita – Projecto de Intervenção Precoce – aplicado a mais de 2000 crianças e que envolve dez técnicos municipais (psicólogos), os profissionais docentes e as famílias.
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