As equipas de intervenção permanente (EIP) a actuar no concelho de Oliveira de Azeméis, hoje apresentadas, resultam de uma parceria entre a autarquia, a Agência Nacional de Protecção Civil (ANPC) e as associações humanitárias de bombeiros de Oliveira de Azeméis e Fajões.
«Trata-se de mais um esforço considerável da autarquia em termos financeiros mas entendemos que estas matérias relacionadas com a protecção e socorro não podem ser descuradas», disse o presidente da Câmara Municipal, Ápio Assunção.
«Nunca como agora as questões relacionadas com a protecção civil tiveram tanta importância. Temos de estar melhor preparados e julgo que com a entrada em acção destas duas equipas isso irá acontecer», afirmou.
António Gomes, presidente dos bombeiros de Oliveira de Azeméis, referiu que a «nova ferramenta» é «fundamental», sobretudo para o combate aos incêndios.
«São equipas de primeira intervenção muito necessárias para a segurança das pessoas. Logo que haja o mais pequeno problema elas actuam prontamente», sublinhou.
Para Joaquim Almeida, vice-presidente da corporação de Fajões, a iniciativa torna «mais eficaz» a tarefa dos bombeiros.
«A EIP em Fajões reforça a nossa operacionalidade para atender cada vez melhor às necessidades da população», disse.
De acordo com os protocolos que viabilizam a criação das EIP, cada equipa é assegurada por cinco bombeiros «em regime de permanência, vinculados à associação por contrato individual de trabalho até um período de três anos».
Os encargos financeiros de suporte aos elementos das duas equipas são repartidos pela ANPC e município.
As equipas asseguram a prestação do socorro e emergência na área geográfica dos municípios e têm como principal missão o socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, naufrágios e em todos os acidentes ou catástrofes, colaborando nas actividades de protecção civil, no âmbito do exercício das funções especificas dos corpos de bombeiros.
A criação das EIP visa «elevar o nível de prontidão e resposta em situações de socorro e emergência às populações dos concelhos com maior nível de risco, devendo constituir uma oportunidade de valorização do voluntariado».
As equipas podem ainda em situações excepcionais actuar fora dessa área, mediante solicitação do comando distrital e autorização do respectivo presidente da câmara.
A criação no distrito de Aveiro das EIP foi formalizada no início do ano através de protocolos entre a ANPC e 21 associações de bombeiros.
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