Com aquele valor, correspondente a 12 por cento de todo o financiamento previsto para o ON.2 – Programa Operacional Regional do Norte, será antecipado em um ano o mínimo imposto pela União Europeia para execução dos projectos financiados pelos fundos comunitários.
«Temos neste momento uma taxa de aprovação de candidaturas da ordem dos 30 por cento de todo o programa», disse Carlos Lage, em Gaia, no final da terceira reunião da comissão de acompanhamento do ON.2.
O presidente da CCDRN referiu que, no final de 2009, deverão estar aprovados 50 por cento dos projectos do programa, dado que já foram abertos concursos para mais cerca de 800 milhões de euros de financiamento (cerca de 30 por cento da dotação programada do ON.2).
«Chegámos a um ponto em que o sucesso ou insucesso do programa depende, em grande parte, da evolução da economia europeia e mundial», salientou Carlos Lage.
Segundo o responsável, as candidaturas ao ON.2 têm preenchido toda a oferta, «salvo raras excepções, de pequenas tipologias, algumas delas muito experimentais».
«O problema não está nas candidaturas, está na capacidade de as empresas conseguirem executar os projectos», afirmou, recordando que o Norte é a região «mais sensível às oscilações do comércio internacional», pelo que tem sido muito atingida pela quebra das exportações.
Carlos Lage salientou que «a estrutura produtiva está a mudar» no Norte, mas o sector secundário ainda representa cerca de 40 por cento.
Em 2007, 41 por cento das exportações portuguesas tinha origem no Norte, mas a percentagem caiu para 38 por cento em 2008, referiu.
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