O arvoredo, que se estende pelos 17 hectares do parque, é o 80º no país com esta classificação atribuída pela AFN, organismo dependente do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
«No seu conjunto é um dos três arvoredos do país que têm maiores dimensões, com uma interessante colecção dendrológica, destacando-se os exemplares de “Leptospermum laevigatum” (árvore-do-chá-australiana) e de “Sequoia sempervirens”», disse à EDV Informação Rui Queiroz, da AFN.
«A classificação não trará grandes ajudas para o parque, mas irá trazer grandes responsabilidades aos seus responsáveis, sobretudo ao nível da preservação», frisou.
O «diploma» que confirma a classificação de interesse público ao arvoredo do parque foi entregue por Rui Queiroz ao presidente do Conselho de Administração da Fundação La Salette (FLS), Hermínio Loureiro, esta terça-feira, durante as comemorações do centenário daquele espaço verde.
«Trata-se de uma mensagem positiva portadora de novas responsabilidades que recebemos, naturalmente, com muito orgulho», disse Hermínio Loureiro.
«Se hoje já há uma preocupação muito grande com a preservação, requalificação e a protecção das espécies, a partir de agora aumenta essa nossa responsabilidade», acrescentou o presidente do Conselho de Administração da FLS, entidade que gere o parque.
Para o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Ápio Assunção, esta foi «a melhor prenda de aniversário do parque».
«O “ex-libris” da cidade fica, sem dúvida, mais valorizado com este reconhecimento da Autoridade Florestal Nacional», salientou o autarca.
A classificação de interesse público atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado.
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