«Não temos indústrias tradicionais mas de tradição, muitas das quais são tecnologicamente muito avançadas e não podem ser abandonadas» numa situação de crise internacional, disse o responsável pela Agência, em Lisboa.
Basílio Horta falava numa conferência sobre como «Incrementar um ambiente favorável aos negócios – Financiamento, empreendedorismo e internacionalização», realizada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
No evento organizado pelo Instituto Transatlântico Democrático, instituição independente de pesquisa, investigação e educação no domínio das políticas públicas, Basílio Horta referiu também que o valor acrescentado pelas empresas de pequena e média dimensão portuguesas daqueles sectores «fica todo em Portugal e tem um reflexo muito positivo na balança comercial».
De acordo com Basílio Horta, a Agência aposta numa estratégia de diversificação para mercados, que embora tenham maior risco político possuem um potencial superior de crescimento, comparativamente aos mercados maduros da União Europeia.
Além dos países-âncora da União Europeia (Alemanha, Reino Unido, Espanha e França), e do mercado de expansão, os Estados Unidos, a Aência apoia a internacionalização, entre outros para países como Angola, Líbia, Marrocos, Tunísia, Venezuela, Brasil e Singapura.
No entanto, quanto à Espanha, país-âncora e peninsular, «Portugal não pode deixar de ter uma forte relação económica e comercial. É [também] um país muito importante para o reforço das relações ibéricas», acrescentou.
«Nada se passa no Atlântico Sul que não envolva um conjunto de países falantes de língua portuguesa e espanhola, abrangendo 800 milhões de pessoas», salientou.
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