Maria Alice Dionísio partiu, em 1970, de Madail – a mais pequena freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis -, aventurando-se numa «longa viagem» que a levaria aos Estados Unidos da América (EUA). Foi viver para Nova Iorque e por lá ficou.
Esta emigrante, divorciada, 58 anos, reencontrou mais tarde a felicidade junto de um novo companheiro, Jorge Dionísio, também ele emigrante, nascido nas Caldas da Rainha.
«Confesso que foi amor à primeira vista. Fui a um baile no Portuguese Instructive Social Club, em Elizabeth, Nova Jérsia, e o Jorge pediu-me para dançar. À segunda dança, disse-lhe logo que era divorciada, com um filho e se isso era problema. Respondeu-me que não e começamos a namorar», contou à EDV Informação.
Assistente num gabinete de psicologia, Maria Alice Dionísio sente saudades da sua terra natal, recordando as idas ao parque de La-Salette (Oliveira de Azeméis), à praia do Furadouro (Ovar) e à Nossa Senhora da Saúde (Vale de Cambra).
«Vou a Portugal todos os anos visitar a família por altura do Verão», disse, sublinhando o gosto que tem por «um bom cabrito em Sever do Vouga ou umas sardinhas assadas na Torreira».
Para já, ficará nos EUA, mas quando o marido se reformar passará metade do ano na América e outra metade em Portugal.
«Vivo há 38 anos neste país, tenho cá os filhos e os netos, boas condições, mas tenciono regressar um dia provavelmente a Oliveira de Azeméis», salientou.
O marido de Maria Alice Dionísio tem uma profunda ligação ao movimento associativo, tendo exercido cargos directivos no Portuguese Instructive Social Club e na Escola Amadeu Correia, um dos mais antigos estabelecimentos de ensino portugueses em Elizabeth.
«Embora estejamos longe, mantemos as nossas tradições, que queremos transmitir aos nossos filhos, organizando iniciativas que nos recordam o país que trazemos sempre no nossos coração», concluiu.
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