«É um tipo de resposta que ainda não existe», sublinhou a responsável, informando que o CR contará com duas «Residências Autónomas», cada uma com capacidade para cinco doentes.
A APN já conta com um terreno para o efeito – um pouco mais de 5.000 metros quadrados -, que foi oferecido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
O início da construção do CR está pendente da aprovação da segurança social e da aprovação de uma candidatura ao PARES, o programa de alargamento da rede de equipamentos sociais.
A APN, que tem sede no Porto, abriu, entretanto, um «Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação» em S. Paio de Oleiros, no município de Santa Maria da Feira.
A estrutura vai apoiar os doentes e suas famílias e será a base para a implementação de vários projectos que visam referenciar a doença e perspectivar novos meios de resposta.
A APN está a implementar, desde Novembro último, o projecto de «Intervenção Comunitária», que é apoiado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e que «visa conhecer melhor a realidade» dos doentes neuromusculares dos concelhos do Porto, Gaia e Santa Maria da Feira.
«Pretende-se quantificar as necessidades dos doentes e conhecer os recursos que já existem no terreno e que podem responder a essas necessidades», afirmou Maria da Assunção Bessa. A APN tem referenciados, nos três municípios, 150 doentes neuromusculares.
A realização de uma campanha nacional de sensibilização sobre a doença e a efectivação de acções de formação, dirigidas a técnicos e profissionais de saúde estão previstas para o futuro próximo. Estes projectos serão apoiados pelo Alto Comissariado para a Saúde (ACS).
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