«Os centros espalhados pelo país prestam um apoio informativo processual para as pessoas que pretendam regularizar-se em território nacional, mas também têm um trabalho que permite que possam aceder às respostas sociais em vigor, como a inscrição na Segurança Social ou o acesso ao Serviço Nacional de Saúde», afirmou Manuel Solla.
O presidente da CNLI falava à margem da inauguração do Centro de Apoio a Trabalhadores Estrangeiros (CATE), em S. João da Madeira, no Norte do distrito de Aveiro.
A nova estrutura reforça a rede já existente em Portugal, com espaços disponíveis no Porto, Braga, Valença, Viana do Castelo e Chaves.
Manuel Solla, que estima haver 50 mil estrangeiros em processo de legalização, sustentou que os centros de apoio «são fundamentais» para a «integração plena» dos imigrantes.
«Independentemente de já haver muita informação disponível – quer via internet, quer em outras estruturas – o trabalho nestes espaços vai mais além», frisou.
O CATE, que entra agora em funcionamento, irá prestar apoio informativo e orientação processual de trabalhadores estrangeiros e empresas com imigrantes ao seu serviço.
Este centro resulta de um protocolo celebrado hoje entre a Câmara de S. João da Madeira e a Obra Missionária de Acção Social/Leigos Boa Nova.
O município cedeu – a título gratuito – o espaço localizado junto ao antigo edifício dos bombeiros locais.
«É uma contribuição que o município dá para facilitar a integração dos trabalhadores que nasceram no estrangeiro e agora residem aqui nesta região», disse o presidente da autarquia, Castro Almeida.
«Os imigrantes desde que sejam autorizados a estarem em Portugal devem ser acolhidos com toda a humanidade», acrescentou.
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