«Estamos já num plano de descida do número de novos casos de gripe por dia, de acordo com os nossos recentes indicadores», disse Ana Jorge.
Fazendo um ponto de situação, a ministra da saúde disse que a procura aos serviços de urgência desceu, «mantendo-se constante», enquanto o número de internamento é «um pouco superior ao habitual» em época de gripe.
Sublinhou que os internamentos nos hospitais têm a ver com as consequências das complicações resultantes da epidemia da gripe, mas adiantou que o Governo está a acompanhar «permanentemente» a situação.
«Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se faz sentir maior necessidade, estamos a ter capacidade de resposta», disse Ana Jorge, salientando que os hospitais militares não receberam até ao momento qualquer paciente devido a uma eventual sobrelotação das unidades centrais.
«Sempre que haja capacidade de resposta nos nossos hospitais, tentando que as pessoas fiquem nas unidades localizadas na sua área de residência, não será preciso camas de reserva», explicou.
«A intervenção está a responder àquilo que foram os planos de contingência accionados», acrescentou.
A ministra da Saúde falava à margem de uma visita ao Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, no âmbito das comemorações do 10º aniversário daquela unidade.
A funcionar desde 04 de Janeiro de 1999, o «São Sebastião» foi o primeiro hospital-empresa do país, tendo sido no final do ano de 2005 transformado em entidade pública empresarial.
A unidade serve cerca de 384 mil habitantes dos concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Oliveira de Azeméis, Ovar, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra.
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