Em declarações à EDV Informação, o autarca sustentou que «uma auto-estrada é um excelente “veículo” de entrada num concelho» e, por isso, a A32 assume-se como «uma mais-valia» para Vale de Cambra.
«Temos muito a ganhar com esta nova via, que passa a 500 metros do extremo do nosso município», disse.
Segundo José Bastos, um melhor acesso ao Porto beneficia as pessoas, a indústria, o comércio e o próprio turismo local.
«Ficamos a 20/25 minutos do Porto, com os nossos industriais a terem mais facilidade de chegarem ao porto de Leixões», referiu.
Além de ser um «factor de atracção de turistas», o presidente da autarquia acrescentou que Vale de Cambra poderá ainda «ser concorrencial em termos de dormitório, possuindo condições muito mais baratas do que a zona do Porto e sua envolvente».
«Estou certo de que Vale de Cambra, no contexto da Área Metropolitana do Porto, vai ter um papel importante a vários níveis após a construção da A32», concluiu.
A A32 (S. João da Madeira/Carvalhos) insere-se na concessão das auto-estradas «Douro Litoral», adjudicada em Dezembro de 2007 a um consórcio liderado pela BRISA.
A concessão, que envolve um investimento de 872 milhões de euros, estende-se por um total de 129 quilómetros.
De acordo com a informação divulgada pelo Ministério das Obras Públicas, a construção dos novos lanços irá beneficiar directamente cerca de um milhão e quinhentos mil habitantes entre Maia e Oliveira de Azeméis, na fronteira com o município de Vale de Cambra.
Esta concessão inclui a construção dos lanços S. João da Madeira/ Carvalhos, Picoto/Nó da Ermida e Gondomar/Covelo e a beneficiação dos troços entre Ameal/Leça do Balio, Coimbrões/Ponte da Arrábida, Nó de Santo Ovídio/Coimbrões, Carvalhos/Nó da VCI, Nó de Francos/Nó da VCI, Ponte da Arrábida (Norte)/Sendim, Espinho/Picoto, Ponte do Freixo Norte/Gondomar e Coimbrões/Ponte do Freixo Sul.
O lanço Gondomar/Covelo estará concluído em Agosto de 2010, tendo os restantes conclusão prevista para 2011.
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