De acordo com a Associação dos Industriais do Calçado (APICCAPS), o objectivo é «promover as exportações num cenário internacional muito adverso, com dois terços da economia mundial em recessão», mas para onde a indústria portuguesa de calçado dirige mais de 90 por cento da produção.
Destacando tratar-se da «maior ofensiva promocional de sempre do calçado português», a associação adianta que envolverá mais de 100 empresas em mais de 80 acções promocionais em 13 mercados distintos, num investimento global de 8,5 milhões de euros.
A iniciativa será apoiada pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
A primeira acção decorrerá já em Janeiro em Riva del Garda, Itália, onde três dezenas de empresas participarão «numa das feiras de maior relevância no plano internacional», protagonizando «a maior presença [portuguesa] de sempre» naquele evento.
Em Fevereiro, o calçado português marcará presença em certames profissionais na Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo a APICCAPS, a «grande ofensiva» está, contudo, agendada para Março e Setembro, onde mais de 80 empresas participarão na MICAM, em Milão, «a maior e mais prestigiada feira de calçado do mundo».
Angola, Japão e Rússia, «três dos mercados de maior elevado potencial de crescimento e onde as exportações portuguesas têm vindo a crescer de forma sustentada nos últimos anos», serão também das «maiores apostas» do sector em 2009, mobilizando mais de 25 empresas.
Em França, o principal destino das exportações portuguesas de calçado, as empresas participarão, em 2009, em 10 acções comerciais, estando ainda prevista uma «forte presença» nos mercados alemão e espanhol, respectivamente na GDS e na Modacalzado.
De acordo com a associação, o calçado português «vai regressar, ainda, em força ao Médio Oriente», onde estão agendadas três acções, e, pela primeira vez, deverá participar em iniciativas no Brasil, Grécia e Macau.
Segundo destaca a APICCAPS, a aposta nos mercados externos é «a primeira das prioridades» para o sector português de calçado, que exporta mais de 90 por cento da sua produção.
«Estimular a procura, qualificar a oferta, diferenciar positivamente o calçado português relativamente aos seus concorrentes e perspectivar novas janelas de oportunidade em mercados de elevado potencial de crescimento futuro são outros dos objectivos desta campanha», refere. Actualmente, a indústria portuguesa de calçado representa cinco por cento da produção, sete por cento das exportações e 17 por cento do emprego a nível europeu, tendo as exportações do sector crescido mais de oito por cento nos últimos três anos e dois por cento de Janeiro a Setembro de 2007.
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