Em comunicado, a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) destaca ainda o aumento de 13,7 por cento, para 19,69 euros, do preço médio do calçado português vendido, «o segundo maior preço médio a nível mundial».
Segundo a APICCAPS, as exportações do sector estão a crescer «em praticamente todos os seus mercados mais relevantes», como a Alemanha (mais 6,3 por cento, para 199 milhões de euros), Holanda (mais sete por cento, para 114 milhões de euros) e Espanha (mais 5,7 por cento, para 90 milhões de euros).
O calçado português revelou, ainda, um «desempenho muito interessante» em países como a Áustria (mais 55,9 por cento, para três milhões de euros), Bélgica (mais 9,7 por cento, para 21 milhões de euros), Dinamarca (mais 1,4 por cento, para 43 milhões de euros) ou Polónia (mais 34 por cento, para 2,7 milhões de euros).
Fora do espaço europeu, a associação refere a «já esperada» quebra do mercado americano até Outubro (menos 3,9 por cento, para 7,5 milhões de euros), ainda assim «atenuada» pelo crescimento de 8,9 por cento, para 5,2 milhões de euros, no Canadá.
A APICCAPS dá ainda «grande destaque» aos crescimentos registados na Rússia (mais 9,3 por cento, para 12 milhões de euros), Angola (mais 13 por cento, para 9,5 milhões de euros) e Japão (mais 32 por cento, para 3,7 milhões de euros).
«O calçado português está a exportar mais, mas também a reforçar a aposta em novos mercados de elevado potencial de crescimento», sustenta, destacando que, em 2008, Portugal exportou calçado para 120 países distintos.
Este ano, o calçado voltou assim a assumir-se como «o sector mais internacionalizado da economia portuguesa», ao vender para o exterior mais de 90 por cento da sua produção, tendo acumulado, nos últimos dois últimos anos, um aumento de 8,1 por cento.
Esta performance tem permitido à indústria portuguesa de calçado conquistar quota de mercado aos seus dois grandes concorrentes internacionais – Itália e Espanha – e reforçar o seu peso no contexto europeu, em que é já responsável por cinco por cento da produção, sete por cento das exportações e 17 por cento do emprego.
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