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ou mais tarde. Por favor veja Depuração no WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/metronewspt/metronews.pt/wp-includes/functions.php on line 6121No pr\u00f3ximo dia 27 de abril, pelas 21h30, englobado nas Comemora\u00e7\u00f5es dos 500 anos do Foral Manuelino e do 25 de abril, o Cineteatro da Lous\u00e3 acolhe a atua\u00e7\u00e3o de S\u00e9rgio Godinho.<\/p>\n
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O espet\u00e1culo, o segundo do Ciclo de Concertos, copromovido pela C\u00e2mara Municipal e pela promotora Domingo no Mundo, conta com o apoio da EDP- Distribui\u00e7\u00e3o; Licor Beir\u00e3o; Santander TOTTA e Caixa Agricola Beira Centro. O media partner \u00e9 o Di\u00e1rio de Coimbra.<\/p>\n
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Para o Presidente da C\u00e2mara, Lu\u00eds Antunes, \u201cO ciclo de concertos das comemora\u00e7\u00f5es dos 500 anos do Foral Manuelino da Lous\u00e3, foi definido tendo em conta diversos fatores, nomeadamente a qualidade e o percurso dos artistas. A exemplo do espet\u00e1culo de Herman Jos\u00e9, que teve lugar no dia 9 de mar\u00e7o e que lotou o Cineteatro, a C\u00e2mara Municipal entende que a atua\u00e7\u00e3o de S\u00e9rgio Godinho ser\u00e1 mais um momento de qualidade que dignificar\u00e1 a efem\u00e9ride que celebramos e, devido ao seu percurso, nomeadamente os temas de \u201cinterven\u00e7\u00e3o\u201d, ser\u00e1 tamb\u00e9m um momento de celebra\u00e7\u00e3o da revolu\u00e7\u00e3o de abril.\u201d<\/p>\n
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Lu\u00eds Antunes, destaca ainda, \u201cas entidades que se associaram a este ciclo de concertos, nomeadamente a copromotora e os patrocinadores que permitiram que fosse promovido um cartaz de elevada qualidade, que ter\u00e1, entre outras formas, promo\u00e7\u00e3o televisiva e que n\u00e3o significa, devido aos apoios conseguidos, qualquer custo para a Autarquia.\u201d<\/span><\/p>\n <\/p>\n Como autor, compositor e cantor, S\u00e9rgio Godinho, personifica perfeitamente a sua m\u00fasica \u201cO Homem dos 7 Instrumentos\u201d. Multifacetado, representou j\u00e1 em filmes, s\u00e9ries televisivas e pe\u00e7as teatrais. A Dramaturgia surge com a assinatura de algumas pe\u00e7as de teatro assumindo-se tamb\u00e9m como realizador. Aos 20 anos sai de Portugal, voltando as costas \u00e0 guerra colonial. Permanece 9 anos afastado do pa\u00eds. A sua maior liga\u00e7\u00e3o \u00e9 com a capital francesa, Paris, onde integra por dois anos o elenco do musical \u201cHair\u201d e come\u00e7a a esbo\u00e7ar as suas primeiras m\u00fasicas, tomando contacto com outros m\u00fasicos portugueses, como Jos\u00e9 M\u00e1rio Branco, Zeca Afonso e Lu\u00eds C\u00edlia. Passou ainda por Amsterd\u00e3o, Brasil e Vancouver. <\/p>\n J\u00e1 no Canad\u00e1, casa-se com sua primeira mulher, Shila, colega na companhia de teatro The Living Theatre. Estabelece-se numa comunidade hippie em Vancouver, e \u00e9 aqui que recebe a not\u00edcia da revolu\u00e7\u00e3o do 25 de Abril, que o leva a regressar a Portugal. J\u00e1 em terras lusitanas, edita o \u00e1lbum \u00c0 queima-roupa (1974) um sucesso que o faz correr o pa\u00eds, atuando em manifesta\u00e7\u00f5es populares, frequentes no p\u00f3s 25 de Abril. Desde ent\u00e3o a sua carreira n\u00e3o mais parou; duas das suas can\u00e7\u00f5es mais aclamadas, s\u00e3o: \u00c9 ter\u00e7a-feira e Com um brilhozinho nos olhos.<\/p>\n <\/p>\n
\nEm 1971 colabora no primeiro \u00e1lbum a solo de Jos\u00e9 M\u00e1rio Branco, Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, e viria nesse mesmo ano a concretizar a sua estreia discogr\u00e1fica ao gravar, em solo franc\u00eas, o LP Os sobreviventes. Gravou ainda no ex\u00edlio o \u00e1lbum Pr\u00e9-hist\u00f3rias, em 1972.
\nAinda que constantemente censurados, estes \u00e1lbuns conseguiram alcan\u00e7ar popularidade entre o p\u00fablico portugu\u00eas no ano seguinte, tendo inclusivamente a imprensa premiado S\u00e9rgio como \u201cAutor do ano\u201d e Os Sobreviventes como \u201cDisco do ano\u201d.<\/p>\n