A camélia-japoneira, situada nos jardins centenários da Villa Margaridi, em Guimarães, conquistou o título na 7ª edição nacional da Árvore do Ano. Esta emblemática árvore, representante da história e das relações comerciais entre Portugal e o Japão, será a representante nacional no concurso internacional.
Uma história que cruza oceanos
A introdução da camélia-japoneira em solo português remonta aos tempos dos descobrimentos, quando marinheiros das naus traziam e levavam sementes de diversas espécies entre os portos mundiais. A árvore tornou-se um símbolo não apenas da natureza exótica, mas também das conexões históricas entre as nações.
Vitória exótica pela segunda vez
Numa votação recorde com 24.758 votos, a camélia-japoneira conquistou o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo, destacando-se como a preferida do público. Este feito é ainda mais notável pelo fato de ser uma espécie estritamente ornamental.
Reconhecimento oficial
O exemplar vencedor foi considerado de interesse público através do despacho n.º 837/2022. Com um diâmetro de 6,30 m e altura de 6,15 m, o desenho em forma de campânula da árvore, aliado à sua presença centenária, a tornou uma referência paisagística e um elemento distintivo junto à Casa de Margaride, classificada como monumento de interesse público.
Outros destaques do concurso “Árvore do Ano”
O sobreiro do Rei, em Mafra, Lisboa, ficou em segundo lugar com 3.075 votos, seguido pela oliveira do Peso, em Pedrogão, Vidigueira, com 2.988 votos.
Representação internacional
A camélia-japoneira agora irá representar Portugal no concurso europeu “Tree of the Year”, cujas votações ocorrerão online durante fevereiro de 2024. As histórias das árvores concorrentes estão disponíveis em Tree of the Year, juntamente com os resultados do concurso nacional.
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