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Portugal escolhe Árvore do Ano 2024 entre 10 árvores centenárias

A votação para escolher a Árvore do Ano 2024 termina a 5 de janeiro. Entre as dez candidatas, encontram-se árvores de Alijó, São Brás de Alportel, Guimarães, Vila Real, Mafra (com duas árvores), Mangualde, Abrantes, Vidigueira e Arcos de Valdevez.

Portugal tem até ao dia 5 de janeiro para escolher a sua representante no concurso europeu Árvore do Ano 2024. Oos portugueses podem votar online em dez árvores centenárias, localizadas em todo o país.

A seleção das candidatas foi feita pela União da Floresta Mediterrânica (UNAF), que representa os interesses dos produtores florestais do espaço mediterrânico português. As árvores candidatas foram escolhidas após candidaturas locais com base em critérios como a idade, a dimensão, a importância histórica ou cultural e a relevância ambiental.

As dez árvores candidatas são as seguintes:

Árvore Grande

167 anos, ALTURA: 35 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 7 METROS. LOCALIDADE: ALIJÓ, VILA REAL

Reza a lenda que as raízes da Árvore Grande, como é carinhosamente apelidada pelos Alijoenses, se estendem pelo subsolo de toda a Vila, abraçando e protegendo todos os que ali vivem. A sua notoriedade é tal que deu nome a um pastel, a vinhos, a associações, a empresas e até à rádio local. Está também presente no brasão da Freguesia de Alijó. O conjunto formado pela Árvore Grande, Igreja e Chafariz tornou-se na imagem de marca de Alijó dos últimos 100 anos, reconhecida além-fronteiras.

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Azinheira de Alportel

250 anos, ALTURA: 17 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 10 METROS. LOCALIDADE: SÃO BRÁS DE ALPORTEL, FARO

Ai se ela contasse…se esta magnífica azinheira pudesse contar dos encontros às escondidas, dos pedidos de namoro, dos beijos roubados…se ela pudesse falar das petiscadas, das risadas, das anedotas e das baladas… Foi a algazarra à sua volta, a vivacidade das gentes, os amores e desamores, até as desavenças, as maledicências e os gritos eufóricos das crianças…o calor humano que lhe deu, nestes quase 3 séculos, este porte notável e a classificação como Árvore de Interesse Público em 1942.

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Camélia-japoneira

300 anos, ALTURA: 6 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 6 METROS. LOCALIDADE: GUIMARÃES, BRAGA

Plurissecular, localizada nos jardins centenários da Villa Margaridi, referida na documentação medieval, desde o século X, no centro de Guimarães. Integra um jardim histórico e exemplificativo da arte de topiária, que tem valor estético e biológico, destaca-se pelos séculos de talhe cuidado que conduziram a um jogo de volumes, cores e formas geométricas monumentais. Está classificada de Interesse Público (Desp 837/2022, 20/1), juntamente com um conjunto arbóreo e mais 2 exemplares isolados.

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Cedro Gigante

153 anos, ALTURA: 44 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 12 METROS. LOCALIDADE: VILA REAL

Em 1744, a edificação da Casa de Mateus transformou a paisagem com o fulgor do barroco. Em 1870, D. José Luís, 3º Conde de Vila Real, liberta a zona fronteira à Casa e faz plantar um jardim romântico em cujo canteiro de cedros impera este Cedrus deodara. O cedro, de porte verdadeiramente monumental, mede hoje 44 m de altura e 12,20 m de perímetro do tronco. Refletido, desde o séc. XX, pelo grande espelho de água desenhado por Ribeiro Teles, é um ícone indispensável na imagem da Casa de Mateus.

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Gingko Biloba

200 anos, ALTURA: 28 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 4 METROS. LOCALIDADE: MAFRA, LISBOA

Exemplar arbóreo feminino, localizado na zona do Horto dos Frades, no Jardim do Cerco, inserido em Património Mundial da UNESCO. Conforme descrições históricas, terá sido mandado plantar por D. Fernando II, proveniente das suas expedições marítimas.

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Magnólia do Palácio

250 anos, ALTURA: 5.5 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 5.26 METROS. LOCALIDADE: MANGUALDE, VISEU

Com mais de 200 anos de história, a Magnólia do Jardim Histórico do Palácio Anadia, é testemunho vivo dos longos passeios de verão, de sorrisos espontâneos e dos suaves abanares dos leques que por ela passaram. Uma vez florescida, em tons rosados e brilhantes, confere a aura mágica de um Jardim Romântico, voltado para o descanso e lazer, envolvidos pelos mais diversos aromas. Hoje, apreciada por milhares de visitantes, é uma verdadeira obra de arte, de uma beleza intemporal.

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Oliveira do Mouchão

3350 anos, ALTURA: 8 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 11 METROS. LOCALIDADE: ABRANTES, SANTARÉM

Reza a lenda que os pescadores reuniam-se junto da Oliveira Velha e daí corriam para os pesqueiros. Quem primeiro chegava ao Tejo escolhia a Pesqueira do Mouchão, a melhor, daí a designação Oliveira do Mouchão.

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Oliveira do Peso

3712 anos, ALTURA: 6 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 10 METROS. LOCALIDADE: PEDROGÃO, VIDIGUEIRA

Na Herdade do Peso, trabalhamos pela Natureza, pelo que ela nos dá e pelo que lhe damos em troca. Por isso, temos o privilégio de proteger e cuidar de um património rico e único de oliveiras, do qual faz parte um exemplar que acreditamos ser a oliveira mais antiga de Portugal. Um elemento nobre de um conjunto de cerca de 60 árvores, “A Oliveira do Peso” conta com quase 3800 anos de existência e hoje preserva a biodiversidade e embeleza a paisagem junto a uma casa agrícola de outros tempos.

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Sobreiro da Quebrada

438 anos, ALTURA: 16 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 5.61 METROS. LOCALIDADE: LUGAR DA QUEBRADA, ARCOS DE VALDEVEZ

A tradição fúnebre. Diz a lenda que, quando falecia algum habitante da aldeia, era cortada uma galha para aquecer o forno onde seria cozido o pão a distribuir pelos vizinhos de terra próximas, que se deslocavam à aldeia para pernoitar a velar o defunto. Por este carácter sagrado junto da população, não lhe podia ser retirada a cortiça, nem o ramo cortado para cozer o pão podia ser demasiado grande, sendo encarada como uma grande anciã que ligava o presente ao passado ou à vida celeste.

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Sobreiro do Rei

385 anos, ALTURA: 25 METROS, PERÍMETRO DO TRONCO: 5 METROS. LOCALIDADE: MAFRA, LISBOA

Encontra-se na Tapada Nacional de Mafra um sobreiro excecional. Testemunho indelével da paisagem anterior à construção do convento e tapada destaca-se um sobreiro (Quercus suber L.) com cerca de 385 anos. Em 2018 apresentava uma altura superior a 25 metros, copa com 25.5 metros, perímetro da base com 7.5 metros. Este sobreiro não é descortiçado desde os anos 40 e está classificado como Árvore de Interesse Público pelo D.R nº 120 II Série de 24/05/2000.

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Sobreiro Assobiador conquistou primeiro lugar europeu em 2018

Portugal teve sucesso nas edições anteriores, conquistando o primeiro lugar em 2018 com o “Sobreiro Assobiador” e alcançando posições destacadas nos anos seguintes. Em 2023, o “Eucalipto de Contige” obteve o 5º lugar na competição europeia.

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Resultados das últimas edições:

2023 – Eucalipto de Contige

  • Árvore do Ano 2023
  • 5º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2023
  • Reconhecida como “a maior árvore classificada de Portugal” pela Universidade de Aveiro, este eucalipto, plantado em 1878, próximo à antiga EN 229, obteve o 5º lugar na competição europeia.

2022 – Sobreira Grande

  • Árvore do Ano 2022
  • 3º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2022
  • A imponente Sobreira Grande, situada em caminhos rurais, conquistou o coração da comunidade alentejana, alcançando o 3º lugar na competição europeia.

2021 – Plátano do Rossio

  • Árvore do Ano 2021
  • 4º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2021
  • Plantado em 1838 e ostentando o título de maior na Península Ibérica, o Plátano do Rossio assegurou o 4º lugar no concurso europeu, encantando admiradores e inspirando artistas.

2020 – Castanheiro de Vales

  • Árvore do Ano 2020
  • 6º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2020
  • Eleito a Árvore Portuguesa do Ano em 2020, o Castanheiro de Vales representou Portugal na competição europeia, conquistando o 6º lugar com expressivos 17.048 votos.

2019 – Azinheira Secular do Monte Barbeiro

  • Árvore do Ano 2019
  • 3º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2019
  • A Azinheira Secular do Monte Barbeiro, escolhida como a Árvore do Ano 2019, emocionou com sua história e conquistou o 3º lugar na competição europeia, fortalecendo o orgulho português.

2018 – Sobreiro Assobiador

  • Árvore do Ano 2018
  • 1º Lugar na Árvore Europeia do Ano 2018
  • Em sua estreia no concurso, Portugal apresentou o “Sobreiro Assobiador”, o maior sobreiro do mundo, que encantou a Europa e conquistou o 1º lugar na competição europeia.

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