A Distrital do Partido Social Democrata (PSD) de Viseu havia alertado, em comunicado datado de 7 de outubro, para a possibilidade de encerramento de vários serviços essenciais no Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV). Na altura, diz o PSD em comunicado, o partido foi acusado de “alarme social” e de semear “medos”. Agora diz que os receios do PSD revelaram-se verdadeiros, uma vez que foi anunciado que, a partir de 1 de novembro, o Serviço de Urgência Polivalente do CHTV deixará de assegurar as escalas das urgências das especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia e Via Verde Coronária durante a noite, ao longo de todo o mês de novembro.
PSD acusa de incompetência o presidente do Conselho de Administração
Com a decisão agora anunciada, implica que o Centro Hospitalar Tondela-Viseu deixará de conseguir responder a casos urgentes especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia e Via Verde Coronária, obrigando os doentes a serem encaminhados para hospitais de referência que possam acolhê-los e fornecer tratamento urgente.
Diante dessa situação, a Comissão Política Distrital do PSD de Viseu expressou o seu pesar pela incompetência do Presidente do Conselho de Administração do CHTV, responsabilizando-o pela vulnerabilidade da população de referência do hospital. Consequentemente, o PSD de Viseu defende a demissão imediata do Presidente do Conselho de Administração do CHTV, devido à sua incapacidade de encontrar soluções e consensos.
Críticas ao Comissário do Partido Socialista no Distrito de Viseu
Para o PSD distrital, João Azevedo, deputado do Partido Socialista pelo círculo de Viseu, deve prestar explicações públicas devido às suas ações passadas. O comunicado alega que João Azevedo desvalorizou anteriormente questões sérias relacionadas com a saúde no distrito, “fazendo chacota e desacreditando as ameaças de encerramento de serviços no CHTV”. Agora, com o efetivo encerramento desses serviços, a população do Distrito de Viseu “encontra-se desprotegida e dependente da disponibilidade de outros hospitais para receberem tratamento em situações de urgência”.
Prioridade na defesa dos serviços públicos e da população
O comunicado termina com críticas a João Azevedo, acusando-o de priorizar a sua ideologia partidária em detrimento do bem-estar da população. Em vez de defender um governo que, segundo o comunicado, “promove a decadência dos serviços públicos, deveria sim estar ao lado da população do seu Distrito, de defender as suas gentes e de lutar abnegadamente para que nunca nos encerrem serviços, principalmente aqueles que são o garante da qualidade de vida e do bem-estar do nosso distrito”.
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