Nuno Sobral Camelo, o recém-nomeado diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), destacou a necessidade de evitar a perda dos jovens que desempenharam papéis cruciais na preparação e celebração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), recentemente realizada em Portugal.
Prioridades do DNPJ: comunicação e acompanhamento dos jovens
Nuno Sobral Camelo, o primeiro leigo a liderar o DNPJ, sublinha a importância da comunicação e do acompanhamento dos jovens como prioridades do departamento.
Sobral Camelo adverte que é crucial estabelecer uma continuidade nas atividades com os jovens, indo além dos momentos significativos da Igreja e da juventude.
Em entrevista conjunta à Agência ECCLESIA e Renascença, Nuno Sobral Camelo, o novo diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), expressou preocupações sobre a fuga dos jovens que estiveram envolvidos na recente Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Portugal, quer como peregrinos, voluntários ou nas suas funções familiares de acolhimento.
Sobral Camelo destacou a importância de não perder tempo na continuação das atividades com esses jovens, considerando o ritmo acelerado da vida atual. Ele enfatizou que a Igreja precisa fazer um trabalho de acompanhamento contínuo, pois “já lá vai o tempo em que uma viola e quatro ou cinco músicas” eram suficientes para envolver grupos de jovens.
O diretor do DNPJ ressaltou a necessidade de criar canais de comunicação eficazes com os jovens e reconheceu que a Igreja ainda enfrenta desafios relativamente às tecnologias. Ele argumentou que se os jovens se aproximarem da Igreja após experiências como a JMJ, a Igreja deve aproveitar essa oportunidade para estabelecer um acompanhamento e criar uma identidade nacional.
O plano estratégico para os próximos três anos do DNPJ, lançado recentemente com o lema ‘Chamados pelo nome’, busca garantir que a Igreja permaneça uma porta aberta para todos, considerando as especificidades, projetos e dificuldades individuais.
Nuno Sobral Camelo, ao assumir a liderança do DNPJ, traz uma visão de envolver os jovens de forma mais eficaz, garantindo que a Igreja esteja presente nas suas vidas mesmo após os grandes eventos religiosos. Ele enfatiza a importância da continuidade e da criação de laços duradouros com os jovens que participaram ativamente da JMJ em Portugal.