Desfrutar de música antiga em espaços históricos.
É esta a proposta do Festival de Música Antiga de Torres Vedras, o qual terá a sua terceira edição, entre os dias 15 de maio e 12 de junho.
Segundo o diretor artístico do mesmo, Daniel Oliveira, “este festival é, sem dúvida, um evento que traz energia positiva ao nosso quotidiano. Numa versão mais reduzida no que respeita ao número de concertos e atividades e respeitando todas as restrições e normas implementadas pela DGS, este festival sugere-nos, uma vez mais, uma autêntica viagem ao passado, numa deliciosa degustação de sonoridades, cores e texturas musicais, respeitando e revitalizando os espaços históricos onde se apresentam os concertos.
Torres Vedras, é dotada de um património ímpar, desde o litoral ao interior do concelho. Assim, nesta terceira edição, composta por três concertos e duas atividades pedagógicas, assistiremos a um compromisso e um diálogo bastante dinâmico entre o passado e o presente, dando a conhecer instrumentos tão distantes como a viola da gamba, o cravo ou a harpa ibérica.
Numa prática historicamente informada, todos os concertos serão comentados e contextualizados. Música de prestigiados compositores do barroco e do renascimento como J.S. Bach, Telemann, Purcell, John Dowland ou Sebastián Durón, assim como a de vários compositores ibéricos, vai fazer-se ecoar em alguns dos espaços históricos mais emblemáticos do concelho.
Respeitando a lotação permitida em cada espaço, será necessária a reserva de lugar e, por que este é um festival de “todos e para todos”, os eventos serão transmitidos online.
Revitalizando património, divulgando práticas, instrumentos e compositores, que este seja um festival de convergências e um contributo para uma sociedade mais sensível, mais positiva e mais dinâmica”.