A Câmara Municipal de Palmela, na reunião de 8 de abril, aprovou, por unanimidade, um apoio financeiro de 2.500€ a atribuir ao Banco Alimentar contra a Fome da Península de Setúbal.
O Protocolo de Colaboração estabelecido entre a Autarquia e o Banco Alimentar prevê, anualmente, uma comparticipação financeira para despesas de funcionamento.
Face à atual situação, o cumprimento do Protocolo torna-se ainda mais urgente, já que a pandemida da COVID-19 está a ter como consequência situações de desemprego e degradação das condições de subsistência de muitas famílias. O apoio prestado pelo Banco Alimentar revela-se crucial para a rede de suporte das instituições e respetivo apoio à população socialmente vulnerável, o que já levou à criação, por parte do Banco Alimentar, de uma Rede de Emergência de Apoio Alimentar.
A área de influência do Banco Alimentar Contra a Fome da Península de Setúbal abrange 14 concelhos (os 13 do distrito de Setúbal e o concelho de Odemira). Desde o ano 2000 que esta IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social se encontra sediada no concelho de Palmela, apoiando, atualmente, no nosso território, 18 instituições com acordo (2.472 pessoas abrangidas) e sete instituições com apoio pontual (852 pessoas abrangidas).
Para além disso, no âmbito do POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, do qual o Banco Alimentar, desde 2017, é a entidade coordenadora responsável pela intervenção em sete concelhos, são apoiadas três instituições de Palmela: Fundação COI, Centro Social de Quinta do Anjo e União Social Sol Crescente da Marateca, abrangendo 378 pessoas. Ao todo, pelas várias medidas do Banco Alimentar, encontram-se abrangidas 29 instituições do concelho, o que representa um total de 3.702 pessoas a receberem alimentos.
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